NO DIA DO
NASCIMENTO DE UM PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA
A Fundação José Saramago, instalada na Casa dos Bicos, em Lisboa, assinala
a data em que o escritor faria 91 anos - 16 de Novembro - com uma programação
de leituras nas estações do Metro de Lisboa.
Na Casa dos Bicos, decorrerá, às 16h30, uma sessão de contos
com Rodolfo Castro e, às 18h00, serão apresentadas duas novas edições de obras
de José Saramago: de «Claraboia», com a reprodução do primeiro original
dactilografado, e de «A Maior Flor do Mundo», agora com ilustrações de André
Letria.
No manifestado do «Dia do Desassossego» criado pela Fundação
José Saramago, encorajam-se os leitores a ler nas ruas: «Enchamos Lisboa e as
nossas cidades de livros. Leiamos na rua, em voz alta ou em silêncio. Leiamos
para nos reconhecermos, para nos reforçarmos, para sermos mais lúcidos e
independentes. Leiamos para nos conquistarmos».
COMENTÁRIOS
«Eu, pessoalmente, perdi um amigo. Um grande homem, um grande escritor
que construiu ao longo de 87 anos uma obra notável: são milhares de páginas de
poesia, também de romance e também de crónica. “O Ano da Morte de Ricardo
Reis”, “Memorial do Convento” e “Ensaio sobre a Cegueira” constitui um marco
comparável ao das grandes obras de autores como Eça de Queirós, Almeida Garrett
ou Fernando Pessoa».
Zeferino Coelho, editor de José Saramago
«Saramago foi muito importante pelo modo generoso como recebeu os novos
autores e como sempre me tratou, com grande atenção e generosidade».
Gonçalo M. Tavares, escritor, autor de «Jerusalém", Prémio
Saramago em 2005
«Saramago era um homem lógico, dizia que a morte é simplesmente a
diferença entre o estar aqui e já não mais estar. Combatia as religiões com
fúria, dizia que elas nos embaçam nossa visão, mesmo assim não consigo deixar
de pensar que adoraria que neste momento ele estivesse tendo que dar o braço a
torcer ao ser surpreendido por algum outro tipo de vida depois desta que teve
por aqui».
Fernando Meirelles, realizador do filme «Ensaio Sobre a Cegueira»
«Enorme humanismo e a elevadíssima qualidade da literatura».
Azio Corghi, compositor italiano, que compôs três óperas a
partir de obras de Saramago
Bernard Kouchner, ministro dos Negócios Estrangeiros e Europeus de
França
«Um homem que, pela sua projecção internacional e pelo prémio Nobel que
recebeu, foi efectivamente um interventor que aumentou a imagem e o prestígio
do país».
Adriano Moreira, presidente da Academia das Ciências de Lisboa
António Victorino
d'Almeida,
maestro
Hélia Correia, escritora
Ondjaki, escritor angolano
Gabriela Canavilhas, ministra da Cultura
José Tolentino de
Mendonça, poeta
José Jorge Letria, presidente da Sociedade Portuguesa de Autores
João Ubaldo Ribeiro, escritor brasileiro
Arménio Vieira, escritor e poeta cabo-verdiano
Nuno Rebocho, poeta e jornalista
VIAGEM
A PORTUGAL
“Este
livro procura ser a reprodução escrita e visual das múltiplas imagens colhidas
por uma sensibilidade, por uma maneira de estar no mundo e ser português.”
“Em
“Viagem a Portugal” abundam as revelações surpreendentes de um país que julgávamos
banalizado.”
“Conhecer
um país é aprender, de modo tanto quanto possível exato, a sua paisagem, a sua
cultura, o povo que o habita.”
(Trechos extraídos da apresentação do
Livro “Viagem a Portugal” de José Saramago)
Considero esta obra de José Saramago imprescindível para
todos os viajantes que queiram ter um conhecimento aprofundado dos locais que
visitem, sendo um companheiro de viagem que se não dispensa.
Fontes:
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