Jindrichuv Hradec
Europa
Polónia – Eslováquia – República Checa
(República
Checa)
Foto Reportagem
Fotos sequencialmente obtidas durante uma viagem à Polónia,
Eslováquia e República Checa entre 19 de Junho e 30 de Agosto de 20011 com
participação no "Rally da FICC" em Praga (República Checa) e no
"pós Rally da FICC" em Milkow. (Polónia). Visitas pontuais em
Portugal, Espanha, França e Alemanha. REPÚBLICA CHECA (Parte 1 de 6)
As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.
Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla
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República Checa
A República
Checa ou República
Tcheca (em checo Česká
republika) ou, ainda, Chéquia ou Tchéquia (em
checo,Česko) é um país da Europa Central,
limitado a norte pela Polónia, a leste
pela Eslováquia, a sul
pela Áustria e
a oeste e norte pela Alemanha. A capital
do país é Praga. É membro da União Europeia desde
maio de 2004.
Boémia,
na parte ocidental do país, é cercada por morros baixos e
forma uma bacia drenada pelo
Labe (Elba) e Moldava (Vltava). Morávia, a parte oriental também é montanhosa e
é banhada pelo rio Morava. Silésia, a parte do norte da Morávia,
entre a Morávia e a Polônia.
Em 1º de janeiro de 1993, a Checoslováquia foi
dividida em duas por decisão parlamentar. Desde então, a República Checa e a
República Eslovaca (Eslováquia) são dois países independentes.
História
As terras checas emergiram nos fins do século IX quando
foram unificadas pelos Premyslidas
(Přemyslovci). O reino da Boémia foi
uma potência regional com significado, mas conflitos religiosos como as Guerras Hussitas do século XV e
a Guerra dos Trinta Anos do século XVII foram
devastadoras. Mais tarde, a Boémia caiu sob influência dos Habsburgos e
passou a fazer parte da Áustria-Hungria.
Depois do colapso deste estado, que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, os checos e os seus vizinhos eslovacos juntaram-se
e formaram a república independente da Checoslováquia em
1918. O primeiro presidente da Checoslováquia foi Tomás Masaryk. Este
jovem país continha uma minoria alemã de grandes dimensões, na região dos Sudetas, o que iria
levar à dissolução da Checoslováquia quando a Alemanha anexou
a minoria por via do Acordo de Munique em 1938, e a Eslováquia também se separou. O
estado checo remanescente foi ocupado pelos alemães em 1939.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a Checoslováquia caiu na
esfera de influência soviética.
Em 1968,
uma invasão de tropas do Pacto
de Varsóvia pôs fim aos esforços dos líderes do país
para liberalizar o regime e criar um "socialismo de
rosto humano", durante a Primavera
de Praga.
Em 1989, a Checoslováquia recuperou a liberdade
por via de uma "Revolução
de Veludo" pacífica. A 1 de Janeiro de 1993, o país separou-se em dois pacificamente,
resultando em países independentes: República Checa e Eslováquia.
A República Checa aderiu à OTAN em 1999 e à União Europeia em 2004.
Geografia
O relevo é montanhoso, devido a cadeia montanhosa dos Cárpatos, a
nordeste, na divisa com a sua ex-irmã política Eslováquia. Ao
norte, na tríplice fronteira com a Polônia e
a Alemanha,
localiza-se os montes Sudetos com
o ponto mais elevado do país (1.602 m.) no pico Snezka. Os climas da República Checa são o temperado e
o continental, com
verões moderados e invernos um pouco rigorosos. A vegetação é basicamente a Floresta
Temperada, que possui folhas em forma de agulha que caem no inverno
(caducifólia).
Demografia
A maioria dos 10,2 milhões de habitantes da República
Checa são étnica e linguisticamente checos (95%).
Outros grupos étnicos incluem germânicos,ciganos e polacos. Após a
divisão de 1993, os eslovacos compõem
cerca de 2% da população actual.
A fronteira entre a República Checa e a Eslováquia é
aberta para pessoas com cidadania da antiga Checoslováquia. As
Leis que estabelecem a liberdade religiosa foram criadas pouco após a revolução de 1989, revogando regras opressivas promovidas
pelo regime comunista.
A maior comunidade religiosa é a Católica Romana (27%
da população). Uma grande percentagem da população checa alega ser atéia (59%)
(ver [1] para
detalhes em Tcheco).
A comunidade judia soma alguns
milhares hoje; uma sinagoga em Praga é memorial de mais de 80.000 checoslovacos
judeus que foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
Religião
A República Checa é o país mais secularizado de toda a Europa, apesar de historicamente ser
considerado um país religioso dividido entre os católicos e
protestantes. O censo de 2001 verificou
que 59% da população não tem religião. Apenas 26,8% da população se considera
católica e cerca de 2% são protestantes. 30% dos checos se declaram ateus, enquanto
cerca de 50% acreditam em algum tipo de força espiritual, não sendo
necessariamente Deus.
Política
O cenário político da
República Checa abrange um amplo espectro de partidos
políticos, desde o semi-reformado Partido Comunista da Boêmia e Morávia na extrema-esquerda até
os vários partidos nacionalistas na extrema direita. Geralmente, a direita
liberal é dividida, exceto no caso específico do gigantesco Partido Democrático Cívico, e tem falhado a várias
tentativas de unificação.
O eleitorado checo se mostrou dividido nas eleições
parlamentares de junho de 2002, dando maioria à coalizão dos social-democratas (ČSSD), de
centro-esquerda, e dos comunistas. Não houve possibilidade de formar-se um
governo funcional por causa do ferrenho anticomunismo de Vladimír Špidla. Os resultados levaram a um
governo de coalizão do ČSSD com os democrata-cristãos (KDU-ČSL)
e os liberais (US-DEU),
enquanto os democratas cívicos (ODS) e comunistas (KSČM) ficaram na oposição.
Após os resultados da eleição de junho de 2004 para o Parlamento
Europeu, o governo promoveu uma reforma ministerial com a mesma base
aliada, mas excluindo Špidla após uma revolta em seu próprio partido. Nas
eleições de 2006, o parlamento entrou em um impasse, pois dois grupos se
dividiram em exatamente 50 por cento das cadeiras, demorando meses até que o
partido de direita, ODS, conseguiu fazer de Mirek Topolánek primeiro-ministro,
em coligação com o Partido Cristão-Democrata (KDU-ČSL) e o Partido Verde. Foi a
primeira vez na história que o Partido Verde checo conseguiu os necessários
mínimos 5 por cento dos votos para entrarem no Parlamento. O partido US-DEU foi
encerrado, depois de serem rejeitados nas urnas.
O primeiro-ministro é
o chefe de governo e mantém poderes consideráveis, incluindo o direito de determinar
a maior parte da política interna e externa, mobilizar a maioria parlamentar e
nomear ministros.
Václav
Klaus, agora ex-presidente da
República Checa, ex-presidente dos democratas cívicos (ODS), ainda é um dos
políticos mais populares do país. Como chefe-de-Estado formal, tem poderes
específicos como o direito de veto, nomear juízes do Tribunal Constitucional, indicar o primeiro-ministro
e dissolver o parlamento sob raras e especiais condições.
O parlamento é bicameral, com uma Câmara dos Deputados e
um Senado.
Após a divisão da antiga Tchecoslováquia, os
poderes e responsabilidades do agora extinto parlamento federal foram
transferidos para o Conselho Nacional Tcheco, que se renomeou como Câmara dos
Deputados. Os deputados são eleitos a cada quatro anos em eleições
proporcionais com cláusula de barreira de 5% dos votos. Há 14 distritos
eleitorais que coincidem com as regiões administrativas do país.
Como o sistema nas condições checas produz repetidamente
governos fracos (um problema específico é que o apoio recebido pelos
comunistas, cerca de 20% do eleitorado, é rejeitado por todos os outros
partidos) há debates constantes sobre mudanças, mas com poucas chances reais de
fazer avançar as reformas. Uma tentativa de ampliar elementos de maioria
"tweaking" os parâmetros do sistema (mais e menores distritos, por
exemplo) proposta pelo ČSSD e o ODS durante seu "acordo de oposição"
em 1998-2002, foi veementemente rejeitada por partidos menores e impedida pelo
Tribunal Constitucional como contrária demais ao princípio de representação
proporcional.
O primeiro Senado foi eleito em 1996; seus membros têm mandato de seis anos,
sendo um terço dos senadores renovados a cada dois anos. Este sistema segue o
modelo do senado dos EUA mas
cada distrito tem aproximadamente o mesmo tamanho e a eleição acontece em dois
turnos. O Senado é relativamente impopular na opinião pública e sofre com baixo
comparecimento eleitoral (até 10% em alguns distritos).
A instância judicial máxima do país é a Suprema Corte. O Tribunal
Constitucional, que arbitra questões constitucionais, é nomeado pelo presidente
e seus 15 juízes têm mandatos de 10 anos.
Economia
A economia da extinta Tchecoslováquia era
essencialmente baseada em indústrias siderúrgicas, metalúrgicas,
automobilísticas, de bebidas e de cristais.4 Mais
recentemente, a República Checa, já capitalista, desenvolveu uma agricultura
baseada na produção de trigo para exportação. Outros produtos agropecuários
produzidos em larga escala no país incluem beterraba,
cevada,
batata, lúpulo e carne de
bovinos, suínos, caprinos e aves.
Cultura
Entre os cineastas checos
da atualidade com projecção internacional encontram-se Jan Svěrák, Jan Švankmajer, Jan Hrebejk, Milan Cieslar, Frank Mellaneh e Gregor Stenpovich.
Desporto
O hóquei no
gelo é, ao lado do futebol, o esporte
mais popular da República Checa, tendo como atuais jogadores populares Patrik Elias, Jaromir Jagr, Tomas Kaberle, Filip Kuba,Michal Rozsival, Radim Vrbata, entre outros.
Os desportistas mais renomados da República Checa
(incluindo também os atletas do tempo da Tchecoslováquia) são: Martina
Navrátilová e Ivan Lendl (tênis), Emil Zatopek,Roman Šebrle, Tomáš Dvořák e Jan Železný (atletismo), Frantisek Planicka, Josef Masopust, Tomas Skuhravý, Petr Cech, Pavel Nedved e Milan Baros (todos
do futebol) e Tomas Enge (automobilismo).
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