quarta-feira, 30 de abril de 2014

Encontro no Pátio da Canção



1º Encontro Mondeguinho


O “Clube Autocaravanista do Centro – Cultura e Lazer” (CAC-CL) promove e organiza entre 30 de maio e 1 de junho de 2014 o “1º Encontro Mondeguinho” com o seguinte


Programa
(provisório)


30 de Maio a 01 Junho de 2014

Dia 30 de Maio (6ª Feira)

11h30 – Abertura do Local;
14h00 – Início das Inscrições para o Encontro e entrega das Credenciais para o mesmo;
15h00 – Passeios Pedestres guiados;
22h00 – Noite Cultural Aberta (No Parque da Cidade)

Dia 31 de Maio (Sábado)

09h00 – Passeios pedestres pela Baixa da Cidade;
12h00 – Abertura Oficial do Encontro; Recepção às Entidades Oficiais presentes; Içar das Bandeiras; Troca de Lembranças;
13h00 – Almoço Convívio (traz do teu, come de todos).
16h00 - Tarde Cultural;
21h30 – Fogo de Campo.

Dia 01 de Junho (Domingo)

10h30 – Arrear das Bandeiras

Encerramento do Encontro
e

ATÉ À VISTA


O PÁTIO DA CANÇÃO, em Coimbra, (N 40º 12’ 05.30’’ W 8º  25’  50.55’’) é o local escolhido para a realização deste evento que pretende, também, sensibilizar a edilidade para a necessidade de implementar uma Área de Serviço condigna de uma das cidades mais procuradas a nível nacional e internacional.

Os interessados devem aceder ao espaço do CAC-CL para obterem mais informações, nomeadamente à Ficha de Inscrição (ver AQUI).

terça-feira, 29 de abril de 2014

Recordar... "Quando me fiz sócio do CPA"


QUANDO ME FIZ SÓCIO DO CPA
(Texto escrito em 20 de Dezembro de 2009)

Quem não evita as pequenas faltas, pouco a pouco cai nas grandes
Thomas Kempis


Quando no dia 3 de Fevereiro de 2009 tornei pública a razão pela qual não era sócio do CPA – Clube Português de Autocaravanas – (vide AQUI) fi-lo com a plena consciência que o motivo apontado não seria pela opinião autocaravanista considerado, em si mesmo, suficiente e justificável.

Porém, assim o não entendi, porquanto, à luz dos princípios que considero correctos (e que não pretendo impor a ninguém, mas tão só convencer), não aceito que as instituições me obriguem a revelar dados, por mais insignificantes que se considerem e que em nada contribuem e justificam a sua revelação, como era o caso. E era o caso ao pretenderem obrigar-me, para ser sócio, a ter e a revelar o meu número de telefone fixo.

Acrescente-se, que era também obrigado a informar quais as habilitações literárias e a profissão que tinha, como se esses dados fossem importante para o normal funcionamento do Clube.

Concluindo: Tratava-se, embora coisa de pouca monta, de uma intromissão injustificada na vida privada de um cidadão. Mas, é com coisas de pouca monta, passo a passo, que se chegam às coisas de grande monta.

Entendeu a Direcção do CPA, já no decorrer do corrente mês de Dezembro, que se não justificava (ou já não se justificava!) contrapor à inscrição de associado a obrigatoriedade de ter e de informar o número de telefone fixo, as habilitações literárias e a profissão.

A deliberação agora assumida pela Direcção do CPA só a honra.


O autor do Blogue do Papa Léguas afirmou no último parágrafo do texto a que acima nos referimos o seguinte:

Tenho esperança que este “ainda não sócio” possa mudar de estatuto para um “já sócio”.”

No dia 1 de Janeiro de 2010 remeterei por via electrónica a minha inscrição para sócio do CPA – Clube Português de Autocaravanas.

Por uma questão de coerência… e não só!


(Todas as Terças-feiras, neste espaço (Papa Léguas Portugal), estarei a “RECORDAR…” e a transcrever alguns escritos antigos que assinalam um período importante (pelo menos para mim) dos meus pensamentos e forma de estar na vida.)


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Poesia de... António Feliciano de Castilho


OS TREZE ANOS
(Cantilena)

Já tenho treze anos,
Que os fiz por Janeiro:
Madrinha, casai-me,
Com Pedro gaiteiro.

Já sou mulherzinha;
Já trago sombreiro;
Já bailo ao domingo
Co’as mais no terreiro.

Já não sou Anita,
Como era primeiro,
Sou a senhora Ana,
Que mora no outeiro.

Nos serões já canto,
Nas feiras já feiro,
Já não me dá beijos
Qualquer passageiro.

Quando levo as patas,
E as deito ao ribeiro,
Olho tudo à roda
De cima do outeiro,

E só se não vejo
Ninguém pelo arneiro,
Me banho co’as patas
Ao pé do salgueiro.

Miro-me nas águas
Rostinho trigueiro,
Que mata d’amores
A muito vaqueiro.

Miro-me olhos pretos
E um riso fagueiro,
Que diz a cantiga
Que são cativeiro.

Em tudo, madrinha,
Já por derradeiro
Me vejo mui outra
Da que era primeiro.

O meu gibão largo
D’arminho e cordeiro
Já o dei à neta
Do Brás cabaneiro,

Dizendo-lhe – Toma
Gibão domingueiro,
D’ilhoses de prata,
D’arminho e cordeiro.

A mim já me aperta,
E a ti te é laceiro;      
Tu brincas co’as outras,
E eu danço em terreiro.
                         
Já sou mulherzinha,
Já trago sombreiro;
Já tenho treze anos,
Que os fiz por Janeiro.

Já não sou Anita,
Sou a Ana do outeiro;
Madrinha, casai-me,
Com Pedro gaiteiro.

Não quero o sargento,
Que é muito guerreiro,
De barbas mui feras,
E olhar sobranceiro.

O mineiro é velho;
Não quero o mineiro:
Mais valem treze anos
Que todo o dinheiro.

Tão pouco me agrado
Do pobre moleiro,
Que vive na azenha
Como um prisioneiro.

Marido pretendo
De humor galhofeiro,
Que viva por festas,
Que brilhe em terreiro.

Que em ele assomando
Co’o tamborileiro,
Logo se alvorote
O lugar inteiro.
                         
Que todos acorram
Por vê-lo primeiro;
E todas perguntem
Se ainda é solteiro.

E eu sempre com ele,
Romeira e romeiro,
Vivendo de bodas,
Bailando ao pandeiro.

Ai, vida de gostos!
Ai céu verdadeiro!
Ai Páscoa florida,
Que dura ano inteiro!

Da parte, madrinha,
De Deus vos requeiro;
Casai-me hoje mesmo
Com Pedro Gaiteiro.

(António Feliciano de Castilho – 1800-1875)



António Feliciano de Castilho, primeiro visconde de Castilho, (Lisboa, 28 de Janeiro de 1800 — Lisboa, 18 de Junho de 1875) foi um escritor romântico português, polemista e pedagogo, inventor do Método Castilho de leitura. Em consequência de sarampo perdeu a visão quase completamente aos 6 anos de idade. Licenciou-se em direito na Universidade de Coimbra. Viveu alguns anos em Ponta Delgada, Açores, onde exerceu uma grande influência entre a intelectualidade local. Contra ele se rebelou Antero de Quental (entre outros jovens estudantes coimbrões) na célebre polémica do Bom-Senso e Bom-Gosto, vulgarmente chamada de Questão Coimbrã, que opôs os jovens representantes do realismo e do naturalismo aos vetustos defensores do ultra-romantismo.

Fonte: Wikipédia - A enciclopédia livre

domingo, 27 de abril de 2014

Satisfazer a curiosidade com um simples "clique"



FACILITAR A INFORMAÇÃO


Neste espaço da Internet “Papa Léguas Portugal – Autocaravanismo” encontram-se na coluna da direita (quase no fim) notícias veiculadas por órgãos de comunicação social (e não só) sobre os temas seguintes:

Autocaravanismo Portugal
Autocaravanas
Campismo
Turismo
Festas Populares

O objetivo da existência deste setor específico é possibilitar aos leitores interessados nas questões relacionadas de alguma forma com o autocaravanismo uma forma simples de acederem a informação que de outra forma poderia não ser tão facilitada.


Curiosos? Uma curiosidade que pode ser satisfeita com um simples “Clique”

sábado, 26 de abril de 2014

Equívocos...




A CCDR na voz do Dr. Alexandre já mudou em muito a sua posição desde a último fórum que assisti em Santiago do Cacem, agora é criar Parques Sazonais para os estrangeiros, (fonte de rendimento importante para as autarquias e para os comerciantes), como o de Manta Rota, 4,5€ dia de 15 de Setembro a 15 de Junho, depois não há nada para ninguém pois são os Portugueses,...faz-me lembrar o tempo do início do Algarve que na hotelaria só queriam estrangeiros, hoje se for preciso até lambem os pés aos portugueses. Mas tb tem de haver condições para todos, pois a seguir fazem legislação e obrigam as forças Policias a multar, e só vão multar os Portugueses que só vão para lá fora da época baixa.

(Texto autoria de Mário Prista, publicado grupo ESPAÇO AUTOCARAVANISTA ALGARVIO em 2 de fevereiro de 2014)

O CCDR-Algarve alterou a sua posição? NÃO!

Ignoro qual foi a posição do Dr. Alexandre Domingues no Fórum realizado em Santiago do Cacém porque não estive presente, mas não ignoro o teor do estudo “Caracterização do Autocaravanismo na Região do Algarve e Proposta para Definição de uma Estratégia de Acolhimento” da responsabilidade da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve que em 2008 fazia parte do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. (ver AQUI)

Muitos foram os que na época aplaudiram este estudo e muitos duvido que o tenham lido.

É por não ignorar o que diz o estudo que não vejo em que é que possa ser diferente da atualidade o que foi dito no Fórum de Santiago do Cacém, na medida em que os objetivos que estão muito claramente definidos nesse estudo e a estratégia, que tem vindo a ser seguida na politica autocaravanista definida para o Algarve, tem como fim os objetivos preconizados. Veja-se, para uma melhor compreensão, o Comunicado do CPA sobre “As Quarteiras de Portugal (ver AQUI).

Na Região do Algarve as autoridades interessadas e competentes, nada mais fazem do que criar condições para a aplicação dos propósitos contidos no estudo e que, volto a dizer, teve na época da sua divulgação o apoio de muitos autocaravanistas. Aliás, muitos autocaravanistas, incluindo dirigentes associativos, só se lembram de Santa Bárbara quando troveja, ou seja, disponibilizam-se APENAS para as festas e não analisam as questões que irão influenciar o futuro do autocaravanismo. Também é um facto que um elevado número de autocaravanistas recusam-se a associar a entidades que tenham vontade politica para defender os interesses coletivos do autocaravanismo. Onde está a tão apregoada solidariedade?

Porque a memória por vezes é curta ou a leitura de textos não é uma vocação da maioria dos autocaravanistas não quero deixar de equacionar mais alguns trechos do estudo do CCDR.

Por último, o que poderia eventualmente ser apontado como ponto primeiro destas conclusões, considera-se que o autocaravanismo é uma modalidade, ou uma variante, do campismo e que constitui, de certa forma, uma evolução desta modalidade, proporcionada pelo desenvolvimento de novos veículos e equipamentos que permitem ao campista gozar de um maior conforto, autonomia e mobilidade. Contudo, apesar desta evolução, tem-se o entendimento de que o autocaravanismo não sai do domínio, mais geral, do campismo. Como tal considera-se que o autocaravanismo deverá ficar afecto a espaços como os Parques de Campismo e, em função das suas recentes dinâmicas, a espaços concebidos e ou adaptados para o efeito. Caso se permita que o autocaravanismo continue a proliferar nas actuais condições de generalizada e banalizada informalidade, estar-se-á de novo, como na década de 80, perante uma nova forma de “campismo selvagem(Sublinhado da minha responsabilidade)

(Texto extraído do estudo do CCDR-Algarve de 2008, a páginas 124 e 125)

O trecho acima dispensa muitos comentários e é mais que elucidativo do que desde 2008 está programado para passar a ser a política autocaravanista a implementar na Região do Algarve segundo o estudo em apreço. Mas será só na Região do Algarve? Neste mesmo trecho é licito deduzir as razões pelas quais a CCDR-Algarve e a AMAL se recusaram a subscrever uma Plataforma de Entendimento proposta pelo CPA em 6 de fevereiro de 2012 (ver AQUI).

A diminuição da liberdade autocaravanista, sentimento inerente ao autocaravanismo, não pode ser entendido como uma teoria da conspiração, mas não parece ser ainda o suficiente para mobilizar os autocaravanistas na defesa dos seus direitos, exigindo uma Plataforma de Entendimento entre as associações, onde o direito à não discriminação negativa seja contemplado, conforme é referido nos pensamentos de “O CERCO” (ver AQUI).

Sensibilizar as autarquias para a necessidade de criarem regulamentos municipais específicos para a questão do autocaravanismo

(Texto extraído do estudo do CCDR-Algarve de 2008, a páginas 128)

Este propósito da CCDR-Algarve de sensibilizar as autarquias deve ser apoiado, mas, obviamente, com objetivos diferentes dos que o estudo de 2008 preconiza e conforme refere o texto intitulado “ANMP e ANAFRE não querem dialogar?” (ver AQUI).

Concluindo: A liberdade do autocaravanismo em Portugal pode depender cada vez mais do entendimento que se estabeleça entre as associações e do apoio efetivo e maciço dos autocaravanistas a esta luta.


sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de Abril de 1974 / 25 de Abril de 2014


A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
(Apontamentos)



25 DE ABRIL DE 1974





REVOLUÇÃO DOS CRAVOS





LIBERDADE SEMPRE




quinta-feira, 24 de abril de 2014

Os números e o autocaravanismo



OS NÚMEROS E O AUTOCARAVANISMO

O conceito de número está associado com a capacidade de contar e comparar qual de dois conjuntos de entidades semelhantes é o maior. As primeiras sociedades humanas encontraram dificuldades em determinar qual de dois conjuntos era "maior" do que outro, ou para saber com precisão quantos itens formavam uma coleção de coisas. Esses problemas podem ser resolvidos com uma simples contagem. A maioria das culturas têm sistemas de contagem que atingem pelo menos centenas, algumas outras mais simples têm condições apenas de enumerar os números 1, 2 e 3 e usam o termo "muitos" para quantidades maiores.

A contagem começou a ser feita usando objetos físicos (tais como pilhas de pedras) e marcas como aquelas encontradas em ossos. Os sistemas de numeração na maioria dos idiomas mostram que a contagem esta associada com os dedos das mãos (sistema decimal).

O registo de números com a utilização de símbolos escritos é associado ao surgimento de sociedades mais complexas aonde passaram a ser necessários registos contabilísticos e burocráticos, registos fiscais e de propriedade.

Dizer que numa cidade deserta a taxa de desemprego é de 0% não deixa de ser verdade, mas é insano. Dizer que dez pessoas comem 10 galinhas e outras dez não comem nenhuma galinha e concluir que em média cada uma destas vinte pessoas come meia galinha é estatisticamente correto, mas não é verdade.

A interpretação das estatísticas nem sempre é má e com objetivos dolosos, o que não quer dizer que não possa ser perniciosa e servir objetivamente algum interesse. A estatística não é, nem pode ser colocada, ao serviço da propaganda. Muitas vezes fundamentamos as nossas argumentações em estatísticas que não dizem realmente o que dizemos que dizem.

Vem isto a propósito de uma informação divulgada nas redes sociais que referia como 260 as autocaravanas inscritas num evento autocaravanista a realizar em maio de 2014 em Portugal, sob a égide da Federation Internationale des Clubs de Motorhomes (FICM) e organizado pelo representante em Portugal dessa Federação e deixava subentendida a grandeza do evento devido ao número de participantes.

Principio por afirmar que 260 autocaravanas num evento não é um número que envergonhe ninguém, mas daí a supor-se que é um feito extraordinário… vai uma grande distância.

A FICM tem representantes em 10 países, num total de 13 federações e associações, logo, uma simples divisão aritmética nos dirá que em média cada país estará representado por 26 autocaravanas ou, se preferirem e fizerem a divisão por cada federação e associação (13) dará uma média de 20 autocaravanas.

Recordo que sem grandes antecedências, nem grandes atrativos, algumas associações e algumas Juntas de Freguesia em Portugal têm promovido Encontros Autocaravanistas com um número de participantes proporcionalmente bastante elevado.

Deveremos considerar, pergunto, que num evento autocaravanista e num âmbito que se pretende europeu a participação de apenas 260 autocaravanas é um feito extraordinário?

Mas, se for numa perspetiva organizativa, qual é a dificuldade em dar entrada num recinto previamente preparado a 260 autocaravanas? Ou transportar para um jantar 366 pessoas? E digo transportar porque para o jantar já existem, contratados pelos proprietários do restaurante, os cozinheiros, os empregados de mesa, os pratos, as mesas, as toalhas e até a animação.

Evidentemente que, volto a repetir, ninguém de boa-fé pode denegrir, à partida, este evento. Mas daí a sugerir que, ainda antes de o Encontro ter terminado, é devido apenas a esta quantidade de participantes que se pode medir a capacidade organizativa de uma qualquer instituição autocaravanista… não me parece uma argumentação muito convincente.

Vamos, pois, aguardar serenamente pelo encerramento do evento e só depois tirarmos as conclusões que forem julgadas mais apropriadas. Contudo, mais importante que as conclusões sobre a capacidade ou não da entidade organizadora, deverão ser as deliberações sobre as eventuais propostas que no decorrer deste evento poderão ser feitas e que, a existirem, suponho que irão ser divulgadas.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre

  
(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) –  AQUI)


Para desanuviar deixo-vos um vídeo sobre NÚMEROS:




quarta-feira, 23 de abril de 2014

Passeio ao Minho Litoral



PASSEIO AO MINHO LITORAL

53º Encontro CPA

(As inscrições encerram a 24 de abril de 2014)

Encontro autocaravanista organizado pela Associação Autocaravanista de Portugal – CPA que decorrerá entre os dias 30 de abril e 4 de maio de 2014, tendo como destinatários sócios e não sócios, e cuja síntese do Programa transcrevemos


INAUGURAÇÕES

DUAS Áreas de Serviço
Ampliação e otimização de UMA Área de Serviço


VISITAS

1 - O Santuário de Santa Luzia Erica, também referido como Santuário do Monte de Santa Luzia, Basílica de Santa Luzia, Templo de Santa Luzia e Templo do Sagrado Coração de Jesus, localiza-se no alto do monte de Santa Luzia, na freguesia de Santa Maria Maior, na cidade, concelho e distrito de Viana do Castelo, em Portugal. Um dos "ex libris" da cidade, do seu sítio descortina-se uma vista ímpar da região, que concilia o mar, o rio Lima com o seu vale, e todo o complexo montanhoso envolvente, panorama considerado um dos melhores do mundo segundo a National Geographic.

2 - Ponte Eiffel- Além da Ponte Maria Pia, Eiffel projectou e construiu um grande número de pontes e viadutos nas linhas de caminhode ferro que na segunda metade do séclo XIX se construiram por todo o país.

Eiffel sempre considerou a ponte rodo-ferroviária de Viana do Castelo como uma das suas obras primas. Esta ponte é uma das que ainda se encontra em funcionamento e foi recentemente reforçada para melhor adaptação às exigências do tráfego atual.

3 - Museu do Traje de Viana do Castelo- Bem no centro da cidade de Viana do Castelo, na zona histórica, em plena Praça da República, situa-se o edifício do antigo Banco de Portugal que, desde 1997 alberga o Museu do Traje que dá a conhecer a riqueza etnográfica dos trajes tradicionais de Viana.

Neste museu os visitantes podem ver a exposição permanente "A Lã e o Linho no Traje do Alto Minho", sendo igualmente possível acompanhar a evolução histórica do traje, origem, confeção e características únicas.

O espólio exposto no Museu do Traje, foi enriquecido a partir julho de 2011 e na sequência da criação da Fundação Eduardo Freitas, com a nova Sala do Ouro, onde estão em exposição permanente peças doadas pelo ourives vianense Manuel Freitas e agora visitáveis no cofre do Museu.

4 - O Centro de Remadores do Lima é uma escola de treino onde se têm formado campeões nacionais e olímpicos

5 - Monte Calvário- Este monte sobranceiro a Vila Praia de Âncora sempre atraiu pelo domínio que exerce sobre o Vale do Âncora e pela deslumbrante paisagem que proporciona.

Há muitos séculos que a presença humana por lá deixa vestígios, sejam as minas de água, escavadas em rocha viva, sejam os trilhos dos caçadores e outros recolectores, sejam os caminhos que ligavam várias freguesias como Vile, Moledo ou Azevedo ou tão só pela monumentalidade religiosa construída em honra e louvor do Senhor do Calvário ou da desaparecida e enigmática Capela de Bulhente.

6 - No Áqua museu de Vila Nova de Cerveira está exposta, em aquários com volumes entre 1200 e 5000 litros, a vida aquática dos biótopos mais característicos do rio Minho, dividida numa zona de nascente, zona intermédia e zona de estuário. Os visitantes farão um percurso que simulará a descida do rio Minho, desde a nascente até à foz. Numa zona exterior do edifício existe um lontrário, espécie ainda presente na bacia hidrográfica.

7 - A fortificação de Valença é originária do século XII, tendo sido remodelada em 1640. Foi construída com o objetivo de fazer face às lutas pela independência. Atualmente, a fortificação conserva quatro portas – de Santiago, ou do Sol, de Gaviarra, da Fonte da Vila e da Coroada – e doze baluartes, construídos em diferentes épocas, mas onde ainda é possível vislumbrar vestígios do tempo de D. Dinis.

O dispositivo defensivo é constituído por dois polígonos irregulares comunicando entre si por um passadiço que, do lado sul, entra livremente no Terreiro da Coroada, onde se aquartelava a guarnição, e, do lado oposto, passa por uma porta abobadada conhecida por Porta do Meio, a qual dá acesso ao polígono da vila. Nos terraços podemos observar velhas peças de artilharia. Foi considerada a mais importante fortificação do Alto Minho e uma das mais cruciais da Europa.

8 - A Feira das Antiguidades em Valença, com a participação de mais de 70 expositores, decorre sempre no primeiro domingo de cada mês, nas traseiras do edifício Lepanto, na Cidade Nova. Milhares de objetos, com destaque para os mais diversos móveis, postais, discos, moedas, notas, linhos, utensílios de casa e agrícolas vão proporcionar as delícias de colecionadores e simples curiosos pelas coisas antigas.

9 – Visita ao Museu do Bombeiro em Valença


REFEIÇÕES DE CONVÍVIO

Almoço em Vila Praia de Âncora
Jantar em Valença


LOCALIDADES INSERIDAS NO PASSEIO

Mazarefes
Viana do Castelo
Vila Praia de Âncora
Vila Nova de Cerveira
Valença


FEIRAS E FESTAS

Festa das Maias (Vila Praia de Âncora)
Vila Praia em Flor (Vila Praia de Âncora)
Festa da Primavera (Vila Nova de Cerveira)
Feira Semanal (Vila Nova de Cerveira)
Feira de Antiguidades (Valença)


PASSEIOS E VISITAS PEDONAIS

Passeio pela marginal do rio (Viana do castelo)
Visita ao Parque de Merendas (Vila Praia de Âncora)
Visita ao Portinho de Pesca Artesanal (Vila Praia de Âncora)
Passeio marítimo (Vila Praia de Âncora)
Passeio pela Avenida Marginal (Vila Praia de Âncora)
Visita guiada à muralha fortificada (Valença)


INFORMAÇÃO DETALHADA PODE SER ACEDIDA AQUI



terça-feira, 22 de abril de 2014

Recordar… “Protesto!!!”



MARIA LAMAS APENAS FEMINISTA
(Texto escrito em 3 de Outubro de 2009)

Ao passear (30 de Setembro de 2009) por Cabanas de Tavira (Concelho de Tavira) deparei-me com uma rua com o nome de “Maria Lamas” e, sob o nome, a palavra Feminista.

Não vou fazer juízos de valor sobre os autarcas que deram àquela rua o nome de “Maria Lamas – Feminista”

Poderiam ter optado por “Maria Lamas – Escritora” ou “Maria Lamas – Combatente da Liberdade” ou “Maria Lamas – Antifascista” ou, até, “Maria LAMAS - Defensora dos direitos da Mulher”; mas, não!, optaram, antes, por uma terminologia que ainda hoje tem (junto do cidadão comum) conotações depreciativas. Talvez por ignorância.

Uma simples pesquisa na Internet permite aceder ao muito que foi esta Mulher. Mas, teria que ser na autarquia ainda presidida por um homem que em tempos ficou conhecido por ter afirmado que beijar uma mulher fumadora era como lamber um cinzeiro, que Maria Lamas fica, numa placa, reduzida a, simplesmente, Feminista.




Mini Biografia

Maria da Conceição Vassalo e Silva da Cunha Lamas (Torres Novas, 6 de Outubro de 1893 - Lisboa, 6 de Dezembro de 1983) foi uma escritora, tradutora, jornalista e portuguesa.

Maria Lamas iniciou os seus estudos na sua terra natal, onde viveu até aos dez anos de idade. Viveu também em Luanda até 1913. Durante a sua vida passou também por Paris, onde conheceu Marguerite Yourcenar.

Em 1921 casou em segundas núpcias com o jornalista Alfredo da Cunha Lamas de quem teve uma filha chamada Maria Cândida. Do primeiro casamento (1911 – 1919) com Ribeiro da Fonseca teve duas filhas.

Nas suas obras utilizou diversos pseudónimos como, Maria Fonseca, Serrana d’Ayre e Rosa Silvestre.

São especialmente dignas de nota as suas obras na literatura infantil.

Como jornalista trabalhou em diversos jornais e revistas como “A Joaninha”, “A Voz”, “Correio da Manhã”, suplemento do jornal o Século intitulado “Modas e Bordados” e na revista “Mulheres”, da qual foi directora.


Intervenção Política

  • Em 1946 participou no congresso que daria origem à Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM).
  • Em 1947 foi presidente da direcção do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas.
  • Em 1949 esteve prisioneira no Forte de Caxias, tendo sido posteriormente presa por mais duas vezes.
  • Em 1958 participou em Copenhaga no Congresso Internacional de Mulheres.
  • Entre 1962 e 1969, esteve exilada em Paris.
  • Em 1975 participou em Berlim no VII Congresso da FDIM.
  • Fez parte da direcção do MUD onde combateu o regime salazarista.
  • Participou diversas vezes nos Congressos Mundiais da Paz.
  • Filiação no Partido comunista português após o 25 de Abril.

  
Obras

  • Humildes (poesia) (1923).
  • Maria Cotovia (livro infantil) (1929).
  • As Aventuras de Cinco Irmãozinhos (livro infantil) (1931)
  • A Montanha Maravilhosa (livro infantil) (1933).
  • A Estrela do Norte (livro infantil) (1934).
  • Brincos de Cereja (livro infantil) (1935).
  • Para Além do Amor (romance) (1935)
  • A Ilha Verde (livro infantil) (1938)
  • O Vale dos Encantos (livro infantil) (1942)
  • O Caminho Luminoso (1942)
  • As Mulheres do Meu País (1948).
  • A Mulher no Mundo (1952).
  • O Mundo dos Deuses e dos Heróis, Mitologia Geral (1961). 

  
Traduções

  • Memórias de Adriano (de Marguerite Yourcenar)
  • Obras de Frank Baum, Frances Burnett, Condessa de Ségur, Charles Dickens, etc.

  
Reconhecimentos

  • Oficial da Ordem de Santiago da Espada.
  • Oficial da Ordem da Liberdade.
  • Presidente honorária do Movimento Democrático das Mulheres (MDM).


NOTAS

Em Torres Novas foi dado o nome da escritora à Escola Industrial de Torres Novas, na comemoração dos 50 anos da sua existência, passando a designar-se por Escola Secundária Maria Lamas.



Informações copiadas de AQUI

(Todas as Terças-feiras, neste espaço (Papa Léguas Portugal), estarei a “RECORDAR…” e a transcrever alguns escritos antigos que assinalam um período importante (pelo menos para mim) dos meus pensamentos e forma de estar na vida.)


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Para que "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA"



ASSOCIAÇÃO 25 DE ABRIL EVOCA SALGUEIRO MAIA NO LARGO DO CARMO
e
EVOCA MEMÓRIA DOS CIDADÃOS ASSASSINADOS PELA PIDE/DGS


A Associação 25 de Abril (A25A) comemora os 40 anos do 25 de Abril no Largo do Carmo, em Lisboa, pelas 11 horas, evocando a memória de Salgueiro Maia e nessa memória personifica a homenagem a todos os militares de Abril.

Após a intervenção do Presidente da Direção da A25A será organizada uma romagem ao edifício onde funcionava a PIDE/DGS (Rua António Maria Cardoso – Lisboa) para se evocar a memória dos cidadãos assassinados na tarde do dia 25 de Abril de 1974 pela polícia política, polícia que era, entre outros, um dos sustentáculos do regime dos ditadores antónio salazar e marcelo caetano.

Transcreve-se o Comunicado da A25A:


COMUNICADO

Em 2012 e 2013 a Associação 25 de Abril (A25A) decidiu não aceitar o convite para assistir à sessão solene comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República.

Nas duas ocasiões, a A25A difundiu as razões que a levaram a essa atitude e que se prenderam com os crescentes desvios às esperanças e aos valores de Abril.

Este ano, porque essas razões se acentuaram, a Associação 25 de Abril voltou a declinar o convite para marcar presença na sessão solene da Assembleia da República comemorativa dos 40 anos da Revolução dos Cravos.

Face à insistência no convite, às declarações públicas e à visita da Presidente da Assembleia da República à sede da A25A, por considerar a presença dos militares de Abril “imprescindível e insubstituível”, a Associação 25 de Abril voltou a admitir alterar a sua posição caso fosse convidada para usar da palavra na referida sessão solene.

Como a vontade do Parlamento não correspondeu à iniciativa da Dra. Assunção Esteves, mantendo-se a recusa em dar voz aos militares de Abril, a Direcção da Associação reitera a sua decisão de não aceitação do convite.

Não pondo em causa a consideração que a A25A nutre pela instituição Assembleia da República, a “casa da Democracia”, a Direcção da Associação 25 de Abril informa que decidiu levar a efeito uma evocação a Salgueiro Maia, nela personificando a homenagem a todos os militares de Abril, no Largo do Carmo, no dia 25 de Abril às 11.00, evento para o qual desafia toda a população.

Mais informa que, nessa circunstância, o Presidente da Direcção da A25A proferirá uma intervenção de fundo na linha da que seria feita na sessão solene na Assembleia da República.

Após esse tributo, será organizada uma romagem ao edifício onde funcionava a PIDE/DGS, na Rua António Maria Cardoso, para evocação da memória dos cidadãos ali assassinados no fim da tarde de 25 de Abril.

Lisboa, 17 de Abril de 2014

A Direcção



Eu lá estarei!
Para que "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA"