SINTO UMA GRANDE TRISTEZA
Através de um telefonema tive conhecimento da morte de
Alfredo Veludo ocorrida hoje (17 de abril) de manhã.
Para quem não saiba Alfredo Veludo era sócio gerente da
firma Castela & Veludo, Seguros que mantinha com a Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA, já antes de 2010, uma relação comercial
relevante e cujos principais valores (profissionalismo, competência e seriedade)
foram apanágio dessa relação.
Quando devido ao cargo que desempenhei na Direção do CPA
conheci em 2010 Alfredo Veludo não tive dúvidas que estava junto de um homem
que honrava a sua palavra e que tinha a consciência plena de que um acordo só
era frutuoso quando fosse bom para todas as partes envolvidas. E os acordos
entre o CPA e a Castela & Veludo foram, sem qualquer sombra de dúvida,
benéficos para as seguradoras que a Castela & Veludo representava, para a
própria Castela & Veludo, para o CPA enquanto associação e inegavelmente
para os associados do CPA.
Ao longo do tempo em que estive na Direção do CPA nunca
contratualizei em termos pessoais nenhum seguro com a Castela & Veludo, por
razões que a razão desconhece e só após deixar a Direção do CPA o fiz. E foi só
após ter deixado a Direção do CPA que Alfredo Veludo quis de alguma forma, digo
eu, ter a amabilidade de me convidar para almoçar, talvez não ignorando que eu
só aceitaria o convite se já não tivesse capacidade decisória no CPA.
Recordo, como se fosse hoje, o almoço ocorrido há menos de 3
meses, durante o qual Alfredo Veludo me revelou algumas situações que deram
para compreender que estava perante alguém consciente da sociedade que o
rodeava, que procurava ajudar o próximo incluindo os colaboradores da firma e
alguns familiares e que tinha, o que nos tempos que correm é relevante, uma
relação de verdade com quem com ele privava de igual forma.
Alfredo Veludo que adorava viajar, conforme me confidenciou
algumas vezes, especialmente para a Tailândia onde pensava ainda voltar e cujo
povo elogiava com entusiasmo, sentia-se muito próximo do espirito de liberdade típico
dos autocaravanistas, razão pela qual (se é que tem que haver uma razão)
apoiava o autocaravanismo.
A morte de Alfredo Veludo foi, para mim, uma surpresa por
ser inesperada e, não obstante não ter um relacionamento intenso com este
homem, sinto uma grande tristeza.
Para a família e para os seus amigos do peito vão as minhas
sinceras condolências.
Para si, Senhor Alfredo Veludo, o meu reconhecimento e as
minhas Saudações Autocaravanistas.
NOTA INFORMATIVA – Não haverá
velório e o funeral realiza-se amanhã (dia 18 de abril), às 15 horas, no
cemitério da Guia (Cascais)
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