QUANDO ME FIZ SÓCIO DO CPA
(Texto escrito em 20 de Dezembro de 2009)
Quem não evita as pequenas faltas, pouco a pouco cai nas
grandes
Thomas Kempis
Quando no dia 3 de Fevereiro de 2009 tornei pública a razão
pela qual não era sócio do CPA – Clube Português de Autocaravanas – (vide AQUI) fi-lo com a plena consciência que
o motivo apontado não seria pela opinião autocaravanista considerado, em
si mesmo, suficiente e justificável.
Porém, assim o não entendi, porquanto, à luz dos princípios
que considero correctos (e que não pretendo impor a ninguém, mas tão só
convencer), não aceito que as instituições me obriguem a revelar dados, por
mais insignificantes que se considerem e que em nada contribuem e justificam a
sua revelação, como era o caso. E era o caso ao pretenderem obrigar-me, para
ser sócio, a ter e a revelar o meu número de telefone fixo.
Acrescente-se, que era também obrigado a informar quais as
habilitações literárias e a profissão que tinha, como se esses dados fossem
importante para o normal funcionamento do Clube.
Concluindo: Tratava-se, embora coisa de pouca monta, de uma
intromissão injustificada na vida privada de um cidadão. Mas, é com coisas
de pouca monta, passo a passo, que se chegam às coisas de grande monta.
Entendeu a Direcção do CPA, já no decorrer do corrente mês
de Dezembro, que se não justificava (ou já não se justificava!)
contrapor à inscrição de associado a obrigatoriedade de ter e de informar o
número de telefone fixo, as habilitações literárias e a profissão.
A deliberação agora assumida pela Direcção do CPA só a
honra.
O autor do Blogue do Papa Léguas afirmou no último parágrafo
do texto a que acima nos referimos o seguinte:
“Tenho esperança que este “ainda não sócio” possa mudar de
estatuto para um “já sócio”.”
No dia 1 de Janeiro de 2010 remeterei por via electrónica a
minha inscrição para sócio do CPA – Clube Português de Autocaravanas.
Por uma questão de coerência… e não só!
(Todas as Terças-feiras, neste espaço (Papa
Léguas Portugal), estarei a “RECORDAR…” e a transcrever alguns escritos antigos
que assinalam um período importante (pelo menos para mim) dos meus pensamentos
e forma de estar na vida.)
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