PÁSCOA
Páscoa (do hebraico
Pessach), significando
passagem através do grego
Πάσχα é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a
esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa do Cristianismo.
Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus
Cristo depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido nesta época
do ano em 30 ou 33 dC. A Páscoa pode
cair em uma data, entre 22 de
março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período
do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde
o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
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Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante
o Pesa, data
em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo
escravizado no Egito
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da
festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo
sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do
inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade
na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo
os cálculos que se indicam a seguir.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra
Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os
italianos de Pasqua , os franceses de Pâques, e também em outras línguas que
provavelmente não saiu do hebraico: latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco
Pazko, catalão é Pasqua, crioulo haitiano Pak, dinamarquês Påske, Pasko em
esperanto, galês Pasg, Pasen em holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês,
Paskah em malaio, em norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle,
påsk em sueco e Paskalya em turco.
Os termos "Easter" (Ishtar) e
"Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter
qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas
relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês
germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que
era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador
inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é
cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade,
das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a
Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.
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Páscoa judaica
Segundo a Bíblia (Livro
do Êxodo),
Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap
12), disse Moisés que todos os primogênitos seriam exterminados (com
a passagem do anjo por sobre suas casas), mas aqueles (Israelitas ou
Egípcios) que seguissem suas instruções seriam poupados. Para isso, deveria
sacrificar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro sobre as ombreiras das
portas de suas casas e não deveriam sair de suas casas, assim, o anjo passaria
por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito
foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso
clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de
libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para
a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12,
14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em
honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição
perpétua.
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Páscoa Cristã
Celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na
cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias,
até sua ressurreição.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos
festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou
Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário
judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do
Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a
"passagem" de Cristo, da morte para a vida.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos
é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do
pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos
ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia
distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do
Pessach. Assim, a última ceia da qual participou Jesus Cristo (segundo o
Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes desta mesma
festividade.
Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre
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