“Compreender
o que se passa no mundo, num país, numa aldeia, numa família, numa pessoa, ou
simplificando, para compreender os inter-relacionamentos da sociedade humana, é
necessário, mesmo imprescindível, conhecer os acontecimentos do passado e
interpretá-los à luz da época em que ocorreram com o conhecimento global do
presente.
Ter esse
conhecimento (ou qualquer outro) é ter poder. O poder de poder tomar as
melhores decisões nos momentos apropriados.”
Em
“Compreender Portugal (I)” (ver AQUI) encontra-se
explicitadas as razões da divulgação deste tema. Todos os textos e vídeos
anteriores sobre "Compreender Portugal" podem ser acedidos AQUI.
Aos
autocaravanistas sugiro que visitem muitos dos locais históricos referidos nos
vídeos.
Terramoto de 1755
O Sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de
1755 (ou ainda Terremoto de 1755, no português brasileiro), ocorreu
no dia 1 de novembro de 1755, resultando na
destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo
ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi
seguido de um maremoto - que se crê tenha atingido a altura de 20
metros - e de múltiplos incêndios,
tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais).
Foi um dos sismos mais mortíferos da história,
marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os geólogos modernos
estimam que o sismo de 1755 atingiu a magnitude 9 na escala
de Richter.
O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e
sócio-económico na sociedade portuguesa do século
XVIII, dando origem aos primeiros estudos
científicos do efeito de um sismo numa área alargada, marcando assim o
nascimento da moderna sismologia. O acontecimento foi largamente discutido pelos filósofos iluministas,
como Voltaire,
inspirando desenvolvimentos significativos no domínio da teodiceia e
da filosofia do sublime.
Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre
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