ENCONTROS ARPIAC
Museu do Traje – Museu do Teatro
(2004)
Não obstante esta Foto Reportagem estar
enquadrada em actividades da ARPIAC (Associação
de Reformados, Pensionistas e Idosos de
Agualva Cacém) não deixa de revelar alguns aspectos culturais que podem ser
de interesse geral.
Para além da confraternização entre os participantes as
imagens dos Museus do Traje e do Teatro (em Lisboa) que são apresentadas podem
contribuir para criar o desejo de uma visita, pois que a presença física nestes
museus não pode ser substituída por nenhuma foto.
As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso.
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Encontros ARPIAC
Museu do
Traje – Museu do Teatro
Para ver as
fotos prima AQUI
Museu Nacional do Traje
O Museu Nacional do Traje, criado em 1976 por diploma,
reúne uma coleção de indumentária histórica e acessórios de traje, desde o séc.
XVIII à atualidade, que apresenta ao público quer na sua exposição permanente
quer em exposições temporárias. Está instalado no Palácio Angeja-Palmela e tem
anexo o Parque Botânico do Monteiro-mor.
Entende como sendo sua missão construir uma estratégia de
investigação, conservação e divulgação do traje e do têxtil. Define ainda uma
estratégia de salvaguarda para o Parque Botânico do Monteiro-Mor e promove a
ligação de todo este património à comunidade.
Conservar Verde é o conceito que integra os valores de
responsabilidade e de sustentabilidade. Integra ainda a gestão do património
cultural e natural à guarda do Museu Nacional do Traje.
O Museu Nacional do Traje está instalado no Palácio
Angeja-Palmela, assim denominado por ter sido sucessivamente propriedade destas
duas famílias.
Deve a sua traça atual ao 3º Marquês de Angeja, que aqui
projetou instalar as suas coleções de história natural, complementadas com um
jardim botânico. O projeto de remodelação da mansão já existente é parcialmente
realizado, mas o de instalação de um museu de história natural não se
concretiza, embora tenha deixado alguns vestígios arquitetónicos - o edifício
que atualmente serve de restaurante e a estufa.
Adquirido pela Família Palmela no segundo quartel do séc.
XIX, continua a servir de residência secundária e foi objeto de campanhas de
requalificação dos interiores, das quais se salienta a desenvolvida por Pereira
Cão, Rambotti e Cinatti, que intervieram na decoração parietal do andar nobre.
Assumindo-se inicialmente como uma residência de Verão, de 1952 a 1955 foi
residência do Coronel Lawrence William More Cosgrove, Encarregado de Negócios
do Canadá em Portugal nesse período. Foi também ele que, a 2 de Setembro de
1945 e em representação do Canadá, assinou a Ata de Rendição do Japão, a bordo
do USS Missouri. Foi, depois, residência dos proprietários.
Desde 1973 que se admitia a criação do Museu Nacional do
Traje e se trabalhava no sentido de encontrar instalações próprias.
Iniciaram-se nessa altura as negociações para aquisição do Palácio
Angeja-Palmela, já desocupado pela família proprietária. Esta, temendo as
ocupações que aconteceram após o 25 de Abril de 1974, propôs que o futuro Museu
começasse de imediato a ser instalado no Palácio, o que veio a acontecer em
Maio de 1974, tendo gerado um interessante episódio com os ocupantes de uma
propriedade vizinha.
Em 1975, o Estado Português adquire um conjunto de imóveis
designado por Quinta do Monteiro-Mor para instalação do Museu Nacional do
Traje.
Fonte: Museu Nacional do Traje
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