sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Navegar à vista?



O CPA NÃO NAVEGA À VISTA


A Assembleia Geral de qualquer entidade constitui um momento importante na vida dessa entidade, designadamente para os associados conscientes.

No próximo dia 8 de novembro a “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA” realiza mais um encontro estatutariamente previsto e obrigatório (a Assembleia Geral) e, de novo, abre ao conhecimento da sociedade autocaravanista em geral, com total transparência, os objectivos da Reunião e, torna público, como sempre o vem fazendo, os documentos que irão ser analisados (Orçamento (ver AQUI) e Plano de Actividades (ver AQUI)).

Permito-me realçar a importância de pelo menos três matérias constantes do Plano de Actividades:


25 ANOS DO CPA

É de enaltecer o propósito de ser aos “associados e aos dirigentes que durante anos se mantiveram unidos à volta do ideal autocaravanista que esta Direção quer dedicar as próximas comemorações dos 25 anos do CPA.”


DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

É de aplaudir a intenção de continuar a considerar a Declaração de Princípios subscrita pelo CPA, assim como por outras organizações, e a respectiva divulgação junto de outras entidades, objectivos inerentes ao lema DAR A CONHECER, DESENVOLVER E DIVULGAR.

Mas, não menos aplausos são devidos à dinâmica de implementar, pelo menos, uma Área de Serviço de Autocaravanas por concelho como uma das prioridades do CPA.


MOVIMENTO ASSOCIATIVO AUTOCARAVANISTA

É factor de regozijo constatar que a consciência política e social, que já são intrínsecas no CPA, mais uma vez se manifesta, no propósito de a associação se manter atenta às movimentações no seio do Movimento Associativo Autocaravanista com vista à convergência de posições com outras organizações ligadas ao autocaravanismo e, muito importante, tendo presente a Declaração de Princípios.

A Direcção do CPA não está virada só para o interior da associação, mas preocupa-se com todos os acontecimentos exteriores ao CPA relacionados com o autocaravanismo.

É este estar atento aos acontecimentos exteriores que permitem contribuir para as mudanças como foi, por exemplo, a recente alteração estatutária da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal que veio trazer a afirmação do autocaravanismo dentro da Federação, autonomizando o autocaravanismo em TODAS as vertentes. É, pois, já possível afirmar que a política que o CPA seguiu de se manter dentro de uma Federação já firmada e filiada na Federação Internacional de Campismo, Caravanismo e Autocaravanismo (FICC), lutando dentro dessa mesa instituição pelo reconhecimento do autocaravanismo, foi (e poderá continuar a ser) um caminho longo mas compensador.


Tão importante como em 2015 o CPA comemorar os 25 anos de existência será o reconhecimento de que existem objectivos estratégicos de curto e médio prazo que estão a ser seguidos e progressivamente alcançados, numa demonstração clara de que o CPA não navega à vista.

A participação dos associados é necessária.

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