O CPA NÃO NAVEGA À VISTA
A Assembleia Geral de qualquer entidade constitui um momento
importante na vida dessa entidade, designadamente para os associados
conscientes.
No próximo dia 8 de novembro a “Associação Autocaravanista
de Portugal – CPA” realiza mais um encontro estatutariamente previsto e
obrigatório (a Assembleia Geral) e, de novo, abre ao conhecimento da sociedade
autocaravanista em geral, com total transparência, os objectivos da Reunião e,
torna público, como sempre o vem fazendo, os documentos que irão ser analisados
(Orçamento (ver AQUI)
e Plano de Actividades (ver AQUI)).
Permito-me realçar a importância de pelo menos três matérias
constantes do Plano de Actividades:
25 ANOS DO CPA
É de enaltecer o propósito de ser aos “associados e aos
dirigentes que durante anos se mantiveram unidos à volta do ideal
autocaravanista que esta Direção quer dedicar as próximas comemorações dos 25
anos do CPA.”
DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS
É de aplaudir a intenção de continuar a considerar a
Declaração de Princípios subscrita pelo CPA, assim como por outras
organizações, e a respectiva divulgação junto de outras entidades, objectivos inerentes
ao lema DAR A CONHECER, DESENVOLVER E DIVULGAR.
Mas, não menos aplausos são devidos à dinâmica de implementar,
pelo menos, uma Área de Serviço de Autocaravanas por concelho como uma das
prioridades do CPA.
MOVIMENTO ASSOCIATIVO AUTOCARAVANISTA
É factor de regozijo constatar que a consciência política e
social, que já são intrínsecas no CPA, mais uma vez se manifesta, no propósito
de a associação se manter atenta às movimentações no seio do Movimento
Associativo Autocaravanista com vista à convergência de posições com outras
organizações ligadas ao autocaravanismo e, muito importante, tendo presente a
Declaração de Princípios.
A Direcção do CPA não está virada só para o interior da
associação, mas preocupa-se com todos os acontecimentos exteriores ao CPA
relacionados com o autocaravanismo.
É este estar atento aos acontecimentos exteriores que
permitem contribuir para as mudanças como foi, por exemplo, a recente alteração
estatutária da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal que veio trazer
a afirmação do autocaravanismo dentro da Federação, autonomizando o
autocaravanismo em TODAS as vertentes. É, pois, já possível afirmar que a
política que o CPA seguiu de se manter dentro de uma Federação já firmada e
filiada na Federação Internacional de Campismo, Caravanismo e Autocaravanismo
(FICC), lutando dentro dessa mesa instituição pelo reconhecimento do autocaravanismo,
foi (e poderá continuar a ser) um caminho longo mas compensador.
Tão importante como
em 2015 o CPA comemorar os 25 anos de existência será o reconhecimento de que
existem objectivos estratégicos de curto e médio prazo que estão a ser seguidos
e progressivamente alcançados, numa demonstração clara de que o CPA não navega
à vista.
A participação dos associados é necessária.
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