Coimbra |
ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL
Encontro em Coimbra
Foto Reportagem
Num Encontro
Autocaravanista em Coimbra, a 23 de Fevereiro de 2013, foram captadas 122
fotos.
As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.
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“Coimbra é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, a maior cidade da região Centro de Portugal e situada na sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 143.396
habitantes.
Cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, fundada em 1290, conta actualmente com cerca de
30 mil estudantes.
Banhada pelo Rio
Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,41 km² de área e cerca de
143 052 habitantes (2011), subdividido em 31 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda
do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova,
a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.
É considerada uma das mais importantes cidades
portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas para além da sua
importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha
dorsal do país. Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde.
O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da Rainha Santa Isabel, padroeira da
cidade.
Foi Capital Nacional da Cultura em 2003 e
é uma das cidades mais antigas do país, tendo sido capital do Reino, e
apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, a mais antiga de
Portugal e dos países de língua
portuguesa, e uma das mais antigas da Europa.
No dia 22 de Junho de 2013, a Universidade de Coimbra - Alta e Sofia,
foram declaradas Património
Mundial pela UNESCO.
Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos
medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira
Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.
Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela
colina sobre o Rio Mondego, Aeminium.
Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a
ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo
nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se
Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o norte
cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe.
Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a
cidade é definitivamente reconquistada por Fernando
Magno de Leão.
Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante
abaixo do rio Douro, capital de
um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando.
No século
XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta,
designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e,
mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanato e dos bairros
ribeirinhos populares.
Desde meados do século
XVI que a história da cidade
passa a girar em torno à história da Universidade
de Coimbra, sendo apenas já no século
XIX que a cidade se começa a
expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a
reformas levadas a cabo pelo Marquês
de Pombal.
A primeira metade do século
XIX traz tempos difíceis para
Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa
e, posteriormente, a extinção das
ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria
a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico
na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11
anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.
Com a Universidade como referência inultrapassável,
desta surgem movimentos estudantis, de cariz quer político, quer cultural, quer
social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar dos anos,
mas outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Universidade
surgiram e resistem ainda hoje em plena actividade primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880,
o mais antigo coro do país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887,
e a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, em 1888. Com o passar dos anos,
inúmeros outros organismos foram surgindo. Com presença em três séculos e um
peso social e cultural imenso, o Orfeon Académico de Coimbra representou o país
um pouco por todo o mundo, em todos os continentes, levando a música coral
portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo.
A 26 de Abril de 1919 foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do
Valor, Lealdade e Mérito.
Por bastantes vezes, Coimbra é chamada de "Cidade do
Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes", principalmente por ter
uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa – a Universidade de Coimbra (UC) é a herdeira do Estudo Geral solicitado
ao Papa pelo Rei D. Dinis e por um conjunto de prelados portugueses em 1288, e
que viria a obter confirmação pontifícia em 1290, tendo-se estabelecido
inicialmente em Lisboa. Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra
durante os séculos XIII e XIV, a universidade viria a estabelecer-se
estavelmente em Coimbra em 1537, tendo o Rei D. João III cedido o próprio paço
real para as instalações. Estas instalações foram adquiridas pela Universidade
no reinado de Filipe I, sendo desde então conhecidas por Paço das Escolas. Nos
dias correntes, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 21 000 alunos,
contando com alguns dos mais selectivos e exigentes programas académicos do
país, um elevado número de unidades de investigação acreditadas, e tendo cerca
de 10% de alunos estrangeiros de 70 nacionalidades diferentes, sendo assim a
mais internacional das universidades portuguesas.
Neste momento toda a Alta Universitária e Rua da Sofia
(onde a Universidade nasceu) estão em processo de modernização no âmbito da
candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial da Humanidade da
UNESCO. Toda a Alta vai sofrer uma intervenção que a vai tornar mais aprazível,
mais bonita e mais dinâmica. É também aí que vai nascer o Tribunal
Universitário Europeu, numa iniciativa inédita na Europa.
É também em Coimbra que existe a mais antiga e maior
associação de estudantes do país – a Associação
Académica de Coimbra fundada a 3 de novembro de 1887.
Esta organização representa todos os alunos da UC.
Para além da bem conhecida Universidade de Coimbra com
as suas 8 faculdades, existem muitas outras escolas e institutos de ensino
superior públicos (como o Instituto Politécnico de Coimbra e a Escola Superior
de Enfermagem de Coimbra) e privados (Escola Universitária Vasco da Gama,
Instituto Superior Miguel Torga, Instituto Superior Bissaya Barreto (ISBB),
Escola Universitária das Artes de Coimbra), o que faz com que a cidade tenha um
total de cerca de 35 000 estudantes do ensino superior.
Para seguir estudos superiores, Coimbra foi durante
séculos, escolhida por um largo número de jovens de todos os cantos de Portugal
por ser a única universidade Portuguesa. Ainda hoje, apesar da existência de
uma vasta rede de ensino superior em Portugal, a cidade goza de algum desse
estatuto herdado do passado, a que não é alheia a diversificada oferta nos
vários campos de educação, mas também a reconhecida qualidade e prestígio da
maioria dos cursos da histórica e emblemática Universidade de Coimbra, assim
bem como o seu famoso ambiente estudantil e a vasta tradição académica que lhe
está associada.
A cidade tem também um vasto número de escolas públicas
e privadas de ensino básico e secundário, sendo algumas, das melhores no
ranking nacional – Escola Secundária Infanta Dona Maria (a melhor do país em
ensino público), Escola Secundária de Avelar Brotero (pública), Colégio de São Teotónio (ensino privado), Colégio Rainha Santa
Isabel (uma das melhores a nível nacional no ensino privado), Escola Secundária
José Falcão (pública), Escola Secundária de Dom Duarte (pública), Escola
Secundária de Dom Dinis (pública)
e a Escola Secundária da Quinta das Flores (pública).
O grande espaço museológico de Coimbra por excelência é
o Museu Nacional de Machado de
Castro junto à Sé Nova, instalado
no antigo Paço Episcopal da cidade. Considerado um dos mais importantes museus
do país, possui colecções importantes de pintura, escultura, ourivesaria, cerâmica e têxteis.
A universidade possui também colecções museológicas de
raro valor, destacando-se as colecções de instrumentos científicos dos séculos
XVIII e XIX do Museu de Física, e as colecções de Antropologia, Zoologia,
Botânica e Mineralogia do Museu de História Natural. Recentemente, estas
colecções foram agrupadas no Museu
da Ciência da Universidade de Coimbra, que é assim um dos núcleos museológicos
de ciência mais importantes a nível europeu.
Coimbra é também uma cidade de arte, existem 31
galerias de arte espalhadas por toda a cidade, que receberam mais de 200 000
visitantes em 2003, segundo dados do INE.
Enquanto uma das primeiras capitais de Portugal e sede
da mais antiga universidade Portuguesa, Coimbra tem sido ao longo dos séculos
um importante centro musical. Historicamente, a Sé Nova, o Mosteiro de Santa
Cruz (fundado por D. Afonso Henriques) e a Universidade (com aula de música
desde 1323) constituíram os principais centros de produção e prática musical.
D. Pedro de Cristo e Carlos Seixas são referências cimeiras na música
portuguesa, a que se juntam os nomes de D. Pedro da Esperança, D. Francisco de
Santa Maria, D. Heliodoro de Paiva, Fernão Gomes Correia, Vasco Pires, Mateus
de Aranda, Pedro Thalésio ou José Maurício.
O fado de
Coimbra está intimamente ligado
às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com uma estrutura,
configuração e afinação própria. Nomes como Adriano
Correia de Oliveira e Zeca Afonso, cantores e poetas da
resistência à ditadura, revolucionaram a música tradicional portuguesa. É ainda
ligado ao Fado de Coimbra que temos a mais emblemática casa de Fados; O Centro
Cultural à Capella. Numa antiga capela do Séc. XIV, reúnem-se todas as noites
os melhores músicos da actualidade fadística! Nuno Correia da Silva, Ricardo
Dias, Nuno Botelho, Bruno Costa e outros dão-nos o que o fado tem de melhor!
Na música ligeira contemporânea, particularmente em
géneros como o rockabilly e o blues,
surgem vários nomes associados a Coimbra. Desses são exemplos JP Simões, Legendary Tiger Man (Paulo Furtado, vocalista dos WrayGunn), os WrayGunn e os Bunnyranch.
Actualmente, a cidade dispõe de vários centros de
formação em música, aos mais diversos níveis, destacando-se o Conservatório de
Música de Coimbra, a Escola Diocesana de Música Sacra e a Licenciatura em
Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Coimbra é ainda considerada uma "cidade de
coros", devido ao elevado número deste tipo de formação na cidade.
Destacam-se, entre os coros académicos, o Orfeon Académico de Coimbra, o Coro
Misto da Universidade de Coimbra e o Coro da Capela da Universidade de Coimbra.
Outros agrupamentos activos são o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade
de Coimbra, o Coro D. Pedro de Cristo, o Choral Poliphonico de Coimbra e o Coro
Aeminium.
A nível do reportório e/ou da formação, há ainda grupos
mais especializados como a Capela Gregoriana Psalterium, o Coro Vox Etherea, o
Grupo Vocal Ad Libitum ou o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra.
O Orfeon
Académico de Coimbra (OAC) é um dos mais ilustres representantes da cidade, da
Universidade e da Academia. Nos seus 130 anos de história, tem mantido uma
presença reconhecida no panorama da cidade e do país. É o coro mais antigo de
Portugal, em actividade e um dos mais antigos da Europa.
Por este organismo, mais antigo que a própria
Associação Académica de Coimbra, passaram inúmeros nomes de relevo da vida
cultural, política e social do país. Ícones da Canção de Coimbra como Luiz
Goes, José Afonso, Fernando Machado Soares, Sutil Roque e Fernando Rolim,
citando apenas alguns, fizeram parte do OAC.
Até 1974 era um coro exclusivamente masculino, tendo
nesse ano começado a admitir elementos femininos de modo a melhor se adaptar à
realidade estudantil.
O OAC é conhecido pelas inúmeras digressões que fez
pelos 4 continentes. Para além disso, já representou Portugal ao mais alto
nível no Festival Europália 91, na Expo'98, na UNESCO, e foi o primeiro coro
português a cantar na Basílica de S. Pedro.
Hoje continua a sua actividade com cerca de 50
coralistas, estudantes de Coimbra, e continua a levar a música coral, a canção
de Coimbra (Fado de Coimbra), e a música popular a todo o país e ao
estrangeiro.
Por outro lado, o papel da mulher na música da
Universidade de Coimbra foi reconhecido em 1956 pelo Coro Misto da Universidade de Coimbra (CMUC),
o coro misto, em actividade, mais antigo da Academia.
De facto, não se permitia até aí às mulheres a
participação em grupos musicais, tendo o Coro Misto da Universidade de Coimbra
sido pioneiro.
Ao longo dos seus 50 anos de história, o CMUC serviu de
exemplo aos outros coros universitários, os quais acabaram por se render ao
peso da mulher na Universidade e se tornar mistos.
Hoje, o Coro Misto da Universidade de Coimbra é
composto por cerca de 70 elementos e distingue-se dos restantes coros da cidade
pela divulgação da música de Coimbra, empenhando-se na promoção de compositores
da cidade de Coimbra, além do típico repertório de música popular e erudita,
nacional e estrangeira.
De destacar o recém editado CD "Miserere",
que reúne a obra de Francisco Lopes de Macedo e de José Maurício, a primeira
das quais não foi cantada desde o século XIX.
Outro ícone incontornável da cena musical, cultural e
académica conimbricense é a Orxestra
Pitagórica. Não só pela sua antiguidade, mas, sobretudo, por representarem
aquilo que de mais genuíno deve haver num estudante de Coimbra: espírito
crítico, irreverência e muito boa disposição, este é um grupo que marca, de
forma indelével, a passagem dos estudantes por Coimbra. Datam do final do
século passado as primeiras actuações da Orxestra Pitagórica. Em 1981, pouco
depois da fundação da Secção de
Fado da Associação Académica de Coimbra, ressurge com o objectivo primordial de
preencher um lacuna muito grave em termos académicos, ou seja, o de não haver
ninguém capaz de dizer coisas serias a rir, o que equivale a dizer que a
irreverência académica já não se manifestava genuinamente, isto é, que o
estudante havia esquecido o que de mais sério há: a alegria e o espírito académico.
Assim, para o Sarau da Queima das Fitas de 1981,
reorganizou-se a Orxestra Pitagórica, retomando o agrupamento que havia, em
tempos, existido no seio da academia. Dotada de instrumentos sérios como
violas, acordeão, cavaquinhos e bandolins, etc… e de instrumentos seríssimos
como sanitas, sinais de transito, autoclismos, cântaros, chapéu de chuva de
guizos, etc. …, a Orxestra Pitagórica lançou ao público o seu repertório cénico
e musical de cariz vincadamente "gargalhorico" e popular, dando o toque
estudantil a algumas pitorescas músicas que popularmente são entoadas por esse
Portugal além. Dos seus últimos 25 anos de vida, sem interrupções, a Orxestra
Pitagórica já calcorreou todo este Portugal de norte a sul, ilhas, e vários
programas de televisão. Lá por fora, Espanha, França, Itália, Cuba e República
Dominicana, foram os países visitados. Por duas vezes venceu o extinto festival
Grito Académico Super Bock, que só teve três edições. Já editou um trabalho
fonográfico denominado "A2+B2=C2" quando comemorou o seu primeiro
centenário. Tem um DVD ao vivo que, enquanto não é editado, pode ser visto no
Youtube.com.
Para além das festas da cidade ou da Rainha Santa, na
primeira semana de Julho (centradas em torno do feriado municipal a 4 de Julho,
festa da Rainha Santa Isabel),
Coimbra é também conhecida pelas festas e tradições académicas.
A primeira das duas festas é a Latada ou a Festa das Latas e imposição das
insígnias, que acontece no início do ano escolar, para dar as boas vindas aos
novos estudantes (caloiros ou novatos). As Latadas começaram no século XIX quando os estudantes exprimiam
ruidosamente a sua alegria pelo termo do ano lectivo em Maio. Utilizavam para
isso todos os objectos que produzissem barulho, nomeadamente latas. Foi a
partir dos anos 1950/60 que as Latadas passaram a ocorrer, não no termo do ano
lectivo, mas sim no início, coincidindo com a abertura da Universidade e a
chegada da população escolar de férias, o que dava à cidade um clima
eminentemente académico. Actualmente os caloiros, incorporados no cortejo,
vestem uma fantasia pessoal com as cores da sua faculdade ou a batina virada do
avesso, transportando cartazes com legendas de conteúdo crítico, alusivos à
vida escolar ou nacional. Os caloiros seguem em duas filas paralelas, com os
padrinhos que devem ter um comportamento digno de um estudante de Coimbra,
dando o exemplo aos novatos que se estão a iniciar na Praxe Académica. No fim
do cortejo nas ruas da cidade, os novos estudantes são baptizados no rio Mondego: "Ego te baptizo in nomine
solemnissima praxis".
A segunda festa é a Queima
das Fitas, bastante mais importante que a primeira, sendo a maior festa
estudantil da Europa, tem lugar
no fim do segundo semestre, mais concretamente no início do mês de Maio,
começando na noite de quinta-feira para sexta-feira com a Serenata Monumental
nas escadas da Sé Velha. É a
maior festa estudantil de toda a Europa e tem a duração de 8 dias, um dia para
cada faculdade da universidade (Letras, Direito, Medicina, Ciências e
Tecnologias, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação e Educação
Física e Ciências do Desporto) e Antigos Alunos. Apesar de existirem mais
festas do género em outras cidades, o aparecimento da Queima das Fitas começou
em 1899 em Coimbra, fazendo assim com que seja
única no país. Ela é a explosão delirante da Academia, consistindo para os
Quartanistas Fitados e Veteranos, na solenização da última jornada
universitária ou seja, o derradeiro trajecto de vivência coimbrã. Os festejos
da Queima das Fitas consistem sobretudo no seu programa tradicional, composto
por: Serenata Monumental, Sarau de Gala, Baile de Gala das Faculdades,
Garraiada (Figueira da Foz), Venda da Pasta (receitas para a Casa de Infância
Dr. Elísio de Moura),
"Queima" do Grelo (que deu o nome à festa) e Cortejo dos
Quartanistas, Chá Dançante e as ainda chamadas Noites do Parque.”
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