Foz do Alge (Figueiró dos Vinhos) |
ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL
Encontro na Foz do Alge
Foto Reportagem
Num Encontro
Autocaravanista na Foz do Alge (Figueiró dos Vinhos), a 3 e 4 de Novembro de
2012, foram captadas 38 fotos.
As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.
Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla
“F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.
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“Foz de Alge é uma povoação da freguesia da Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, Portugal.
Localiza-se
na junção das águas do Rio Zêzere e da Ribeira de Alge formando um cenário de beleza idílica. Neste local
poderá praticar diversos desportos aquáticos, deliciar-se com as artes da pesca
ou desfrutar do simples lazer.
Na
historia teve um papel importante e estratégico para Portugal pois nas suas
terras encontrava-se a fábrica de fundição de ferro na margem da Ribeira de
Alge, e foi, sem dúvida, enquanto durou foi o factor de desenvolvimento
económico e social contribuindo para a elevação da Arega a concelho durante séculos e
deixando até ao presente vestígios de alguma burguesia, existente nesse
período.
Estas
ferrarias, consideradas as mais importantes, foi devido à proximidade de matas
circundantes (esteva e urse) aproveitadas para o combustível exigido pelo seu
funcionamento e localização, claro. De resto, era juntamente com a agricultura
uma das riquezas naturais dos habitantes - a exploração do carvão vegetal -.
Infelizmente,
de 1759 a 1761 as ferrarias desta zona foram mandadas encerrar. No
dizer de Martins da Cunha Pessoa, que mandou examinar, trinta anos depois as
ruínas, de duas delas junto à Vila de terá sido por “má condução das lenhas por
parte de quem as utilizava”.
Porém, no
início do século XIX, foram feitos esforços
para por a funcionar as ferrarias da foz do Alge, sob a direcção de José
Bonifácio de Andrade e Silva, intendente-geral de minas, e, em cumprimento da
carta régia de 18 de Maio de 1801, procederam à reconstrução e chamaram
mineiros, fundidores e refinadores, todavia, suspensos em 1807 devido às
invasões francesas.
Apesar
disso, mais tarde ai foram fabricadas armas que o exército Miguelista utilizou
no cerco do Porto.”
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