Com o Douro por companhia |
DE GONDAR A ARMAMAR
com
O DOURO POR
COMPANHIA
Passeios CPA
Foto Reportagem
Num Passeio
Autocaravanista, entre Gondar e Armamar, com o Douro por companhia, a 8 e 10 de
Abril de 2012, foram captadas 66 fotos.
Passeio iniciado em Cavalinho (Amarante), passando por Mesão Frio, Régua, Folgosa do Douro, Adorigo, Senhor do Sabroso (paragem para almoço), Granja do Tedo, Travanca, Coura, Vila seca, Santo Adrião (paragem para café), Vacalar, São Joaninho e Armamar (jantar e pernoita) e, já no dia seguinte, deslocação para o Monte de São Domingos, onde terminou o passeio.
Passeio iniciado em Cavalinho (Amarante), passando por Mesão Frio, Régua, Folgosa do Douro, Adorigo, Senhor do Sabroso (paragem para almoço), Granja do Tedo, Travanca, Coura, Vila seca, Santo Adrião (paragem para café), Vacalar, São Joaninho e Armamar (jantar e pernoita) e, já no dia seguinte, deslocação para o Monte de São Domingos, onde terminou o passeio.
As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do passeio, podem ser vistas AQUI.
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“O rio Douro é um rio que nasce em Espanha na província de Sória, nos picos da Serra de Urbião (Sierra de Urbión), a 2.080 metros de altitude e
atravessa o norte de Portugal. A foz do Douro é junto
às cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. Tem 927 km
de comprimento e é o terceiro rio mais extenso da Península Ibérica.
A UNESCO incluiu, em 14 de Dezembro de 2001, a Região Vinhateira do Alto Douro (45°68' N, 5°93' W) na lista dos locais que são Património da Humanidade, na categoria de paisagem
cultural.
Versões populares para a origem do seu nome são várias. Uma
delas diz que provém do celta dur (água) . Outra diz que,
nas encostas escarpadas, um rio banhava margens secas e inóspitas. Nele
rolavam, noutros tempos, brilhantes pedrinhas que se descobriu serem de ouro. Daí o nome
dado a este rio: Douro (de + ouro). Já outra versão diz que o nome do rio
deriva do latim duris, ou seja, 'duro',
atestando bem a dureza dos seus contornos tortuosos, e das paisagens que
atravessa, nomeadamente as altas escarpas das Arribas do Douro, no trecho
Internacional do rio, entre Miranda do Douro e Barca d'Alva (Figueira
de Castelo Rodrigo). A derivação por via popular do seu nome sugere
romanticamente uma ligação a "Rio de Ouro (D'ouro)", mas tal não tem
aderência histórica.
A bacia hidrográfica do Douro tem uma superfície de aproximadamente
18.643 km² em território português o que corresponde a cerca de 19,1% da
sua área total que é de 97.603 km².
Nasce na Espanha, nos picos da serra de Urbión, (Sória),
a 2080 metros de altitude e tem a sua foz na costa atlântica, na cidade do Porto. O seu curso tem o
comprimento total de 850 km. Desenvolve-se ao longo de 112 km de fronteira portuguesa e espanhola e de
seguida 213 km em território nacional. A sua altitude média é de 700
metros. No início do seu curso é um rio largo e pouco caudaloso. De Zamora à sua foz, corre entre fraguedos em canais profundos. O
forte declive do rio, as curvas apertadas, as rochas salientes, os caudais
violentos, as múltiplas irregularidades, os rápidos e os inúmeros
"saltos" ou "pontos" tornavam este rio indomável.
Aproveitando o elevado desnível, sobretudo na zona do Douro Internacional, onde o desnível médio é de 3m/km,
a partir de 1961, foi levado a cabo o
aproveitamento hidroeléctrico do Douro. Com a construção das barragens, criaram-se grandes albufeiras de águas
tranquilas, que vieram incentivar a navegação turística e recreativa, assim
como a pesca desportiva. Excluindo-se os períodos de grandes cheias, pode
dizer-se que o rio ficou domado definitivamente.
No troço nacional do Douro, a instalação de eclusas em
paralelo com as barragens hidroeléctricas permitiu a criação de um canal de
navegação fluvio-marítima.
No seu curso, entre Bemposta e Picote, pode ser visto, nas suas águas espelhadas, tudo
o que rodeia este ambiente: as nuvens, o sol, (que queima os olhos, reflectido
na água), os montes, as fragas, as aves (patos, garças, águias, abutres, gaivotas). Nas fragas
mais altas podem ser vistas aves de
rapina, guardando os
seus ninhos.
Por outro lado, no rio, espécies indígenas, como o escalo, a enguia e a truta, têm sido dizimadas ou pela
pesca à rede descontrolada e/ou pela modificação das condições ambientais
(parte do ano estão perto do limite de resistência de algumas espécies). Após a
construção da barragem, foi feita a introdução da carpa que, podendo atingir acima dos
20 kg, tem a propriedade de se alimentar de tudo, fazendo a limpeza das
barragens mesmo em condições precárias de oxigenação das águas. Mais
recentemente, surgiram o achigã, a perca, o lúcio e o lagostim-vermelho. Pode ainda
encontrar-se, com abundância, a boga e o barbo e até mexilhão (idêntico ao do mar).
Porém, passar junto a fragas gigantes, tingidas de
várias tonalidades, pela separação de fragmentos de rocha, causadas por
dilatações e contracções bruscas, motivadas pelo clima, é esmagador.
Viajando até junto do Douro, que serpenteia entre as
arribas, pode ver-se onde vivem e/ou nidificam abutres, grifos, águias, pombos
bravos, andorinhas, etc., e nas ladeiras do mesmo, a perdiz, a rola, o estorninho, o melro, o papa figo, etc.
Dentro das matas de zimbros, estevas, carvalhos, sobreiros e pinheiros e outras variedades de vegetação das encostas do Douro,
podem ainda encontrar-se espécies cinegéticas, que são uma das maiores riquezas
naturais da região: a corça, o javali, o coelho, a lebre, o lobo, a raposa, o texugo, a gineta, etc.
O rio Douro foi e é uma fonte de riqueza para a região
e para a aldeia. Antigamente, fazia mover as azenhas que se espalhavam nas suas
margens, tais como as azenhas do Sr. António Luís, dos Fróis, dos Melgos e dos
Velhos, permitia a pesca, irrigava campos ou enchia os poços das melhores
hortas de Bemposta, existentes perto deles, onde se cultivavam as novidades e
as árvores de fruta, base de sustento das populações. Mais tarde, com o
aproveitamento hidroeléctrico, Bemposta passa a contribuir para a riqueza
nacional, distribuindo energia eléctrica ao país. Proporcionou também maior
abundância de peixe, através das albufeiras, criando alguns postos de trabalho
com a pesca profissional, a que se dedicaram algumas famílias.”
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