“Compreender
o que se passa no mundo, num país, numa aldeia, numa família, numa pessoa, ou
simplificando, para compreender os inter-relacionamentos da sociedade humana, é
necessário, mesmo imprescindível, conhecer os acontecimentos do passado e
interpretá-los à luz da época em que ocorreram com o conhecimento global do
presente.
Ter esse
conhecimento (ou qualquer outro) é ter poder. O poder de poder tomar as
melhores decisões nos momentos apropriados.”
Em
“Compreender Portugal (I)” (ver AQUI) encontra-se
explicitadas as razões da divulgação deste tema. Todos os textos e vídeos
anteriores sobre "Compreender Portugal" podem ser acedidos AQUI.
Aos
autocaravanistas sugiro que visitem muitos dos locais históricos referidos nos
vídeos.
RESTAURAÇÃO DA iNDEPENDÊNCIA
Por volta de 1640, a ideia de recuperar a independência
tornou-se mais forte e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.
Os burgueses portugueses estavam desiludidos e empobrecidos
com ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que
vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos Holandeses,
Ingleses e Franceses diminuía-lhes
o negócio e os lucros.
Os nobres viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis,
tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano
e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada
a sua qualidade ou capacidade. A corte estava em Madrid e mesmo
a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente
exigida de ser realizada in loco, era entregue a nobres castelhanos e não
portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e
acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais
e solares, para poderem sobreviver com alguma
dignidade imposta pela sua classe social.
Portugal, na prática, era como se fosse uma província
espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar
impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em
declínio.
Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados -
se começou a reunir secretamente, procurando analisar a melhor forma de
organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha (III de
Portugal).
Fonte: Wikipédia – A enciclopédia
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