“Compreender o que se passa no mundo, num país, numa aldeia, numa família, numa pessoa, ou simplificando, para compreender os inter-relacionamentos da sociedade humana, é necessário, mesmo imprescindível, conhecer os acontecimentos do passado e interpretá-los à luz da época em que ocorreram com o conhecimento global do presente.
Ter esse
conhecimento (ou qualquer outro) é ter poder. O poder de poder tomar as
melhores decisões nos momentos apropriados.”
Em
“Compreender Portugal (I)” (ver AQUI) encontra-se
explicitadas as razões da divulgação deste tema. Todos os textos e vídeos
anteriores sobre "Compreender Portugal" podem ser acedidos AQUI.
Aos
autocaravanistas sugiro que visitem muitos dos locais históricos referidos nos
vídeos.
Descobrimento do Brasil
Para selar o sucesso da viagem de Vasco
da Gama de descobrimento do caminho
marítimo para a Índia - que permitia contornar o Mediterrâneo,
então sob domínio dos mouros e das nações italianas, o Rei D. Manuel I se apressou em mandar
aparelhar uma nova frota para as Índias. Uma vez que a pequena frota de Vasco
da Gama tivera dificuldades em impor-se e comerciar, esta seria a maior até
então constituída, sendo composta por treze embarcações e mais de mil homens.
Com exceção dos nomes de duas naus e de uma caravela, não se sabe como se
chamavam os navios comandados por Cabral. Estima-se que a armada levasse
mantimentos para cerca de dezoito meses.
Aquela era a maior esquadra até então enviada para singrar o
Atlântico: dez naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Embora não se
saiba o nome da nau capitânia, a nau sota-capitânia, capitaneada pelo
vice-comandante da armada, Sancho
de Tovar se chamava El Rei. A outra cujo nome permaneceu é a Anunciada,
comandada por Nuno Leitão da Cunha. Esta última pertencentia
a Dom Álvaro de Bragança, filho do duque de Bragança, e fora equipada com os
recursos de Bartolomeu Marchionni e Girolamo (ou Jerônimo) Sernige, banqueiros
florentinos que residiam em Lisboa e investiam no comércio de especiarias. As
cartas que eles trocaram com seus sócios e acionistas italianos preservaram o
nome do navio.
Conservou-se ainda o nome da caravela capitaneada por Pero
de Ataíde, a São Pedro. A outra caravela, comandada por Bartolomeu
Dias, teve o seu nome perdido. A armada era completada por uma naveta de
mantimentos, comandada por Gaspar
de Lemos. Coube a ela retornar a Portugal com as notícias sobre a
descoberta do Brasil.
Fonte: Wikipédia – A enciclopédia
livre
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