Moita
Autocaravanismo
Encontro em
Gaio-Rosário
Foto
Reportagem
Encontro autocaravanista
promovido pela União das Freguesias de
Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos nos dias 13, 14 e 15 de março de
2014 com o apoio da Câmara Municipal da Moita e da Associação Autocaravanista
de Portugal CPA
As fotos, cuja ordem
corresponde à sequência do passeio, podem ser vistas AQUI
Para ver as fotos em “tela
inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao formato
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GAIO-ROSÁRIO e SARILHOS PEQUENOS
(União de
Freguesias)
GAIO-ROSÁRIO
Habitada desde há seis mil anos, como
atesta a jazida arqueológica descoberta em 1994, a área do Gaio/Rosário
pertencia, no século XVI, à Quinta de Martim Afonso, propriedade de D. Cosmo
Bernardes de Macedo, fidalgo da Casa d’El Rei D. João III. Contudo, o seu
núcleo habitacional só viria a ter maior expressão no princípio do século XX.
Tradicionalmente relacionada com o rio
desde a mais remota origem do povoado, a população dedicou-se às atividades
ribeirinhas durante décadas, destacando-se a apanha das famosas ostras do Tejo
e o transporte de produtos entre as duas margens, cruzando o Mar da Palha. A
partir dos finais da década de 60, com o declínio das atividades ribeirinhas
tradicionais, a economia passou a depender mais do exterior.
O Gaio e o Rosário apresentam atualmente
um crescimento habitacional moderado e qualificado, bem como grandes
potencialidades naturais para o desenvolvimento do turismo ligado ao rio.
SARILHOS PEQUENOS
Em Sarilhos Pequenos, todos os
pormenores têm uma história, quase sempre relacionada com a faina no rio. Até
às décadas de 60/70 do século XX, o sustento de 90 por cento da população ativa
provinha das atividades ribeirinhas.
Daí que em algumas portas ainda seja
possível ver penduradas as tradicionais redes de pesca que impedem os insetos
de entrar. As cores garridas que continuam a ser escolhidas para as fachadas
das casas também têm uma ligação com aquela atividade: ainda não há muito
tempo, aproveitavam-se as tintas brilhantes dos barcos tradicionais para pintar
as paredes exteriores.
A própria malha urbana do povoado,
em forma de estrela, servia para o proteger dos ventos marítimos. As casas
foram-se reunindo num largo central, de costas para o esteiro, a partir do qual
seguem ruas e enfiamentos em direção à borda-d’água.
Em Sarilhos Pequenos, há
ainda caminhos que acabam radicalmente em antigas salinas, em áreas de
embarque, no estaleiro naval e em portões de quintas onde trabalhavam,
sobretudo, as mulheres dos marítimos que, desta forma, participavam no sustento
da família. Quinta do Esteiro Furado (propriedade particular) é uma dessas
casas rurais que se pode observar na estrada municipal que liga esta localidade
ao Gaio, do lado direito.
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