sexta-feira, 14 de março de 2014

Por terras de Viriato



POR TERRAS DE VIRIATO


O prazo para as inscrições do 52º Encontro da Associação Autocaravanista de Portugal - CPA (ver em Por terras de Viriato) termina no próximo sábado, dia 15 de março.

Este Encontro é organizado no fim-de-semana em que se realiza a Assembleia Geral do CPA (ver AQUI) e destina-se exclusivamente a sócios desta associação, não obstante ser do conhecimento geral que aos eventos programados pelo CPA têm acesso autocaravanistas não sócios, exceto, como é o caso do 52º Encontro, quando organizados simultaneamente com uma Assembleia Geral. Podem participar neste 52º Encontro, como tem vindo a ser norma e embora possam não ser sócios, os acompanhantes de associados que se façam deslocar na mesma autocaravana.


VIRIATO

“Enquanto ele comandava ele foi mais amado
do que alguma vez alguém foi antes dele.”

Diodoro da Sicília


Pouco se conhece sobre a vida de Viriato. Não se sabe nada da sua data de nascimento nem o local exacto onde nasceu e a única referência à localização da sua tribo nativa foi feita pelo historiador grego Diodoro da Sicília [carece de fontes] que afirma que ele era das tribos Lusitanas que habitavam do lado do oceano.

Viriato pertencia à classe dos guerreiros, a ocupação da elíte, a minoria governante. Ele era conhecido entre os romanos como dux do exercito Lusitano, como adsertor (protector) da Hispânia, ou como imperator, provavelmente da confederação das tribos Lusitanas e Celtiberas.

Outros estudos indicam que a teoria de que Viriato era um pastor não é a mais correcta. Segundo Pastor Muñoz, Viriato seria um aristocrata proprietário de cabeças de gado. Tito Lívio descreve-o como um pastor que se tornou caçador e depois soldado, dessa forma teria seguido o percurso da maioria dos jovens guerreiros, a iuventos, que se dedicavam a fazer incursões para capturar gado, à caça e à guerra. Na tradição romana os antepassados mais ilustres eram pastores, e Viriato é comparado àquele que teria sido o pastor mais ilustre que se tornou no rei de Roma, Rómulo. A ideologia do rei-pastor, o pastor que se tornou rei, está presente na tradição de várias culturas para além da grega e da romana.  A metáfora do rei- pastor de Homero era frequentemente usada para dar ênfase às funções e deveres de um rei. Havia quem pensasse que Viriato tinha uma origem obscura no entanto Diodoro da Sicília também diz que Viriato "demonstrou ser um príncipe".

Os Lusitanos homenageavam Viriato com os títulos de Benfeitor, (Grego: evergetes), e Salvador, (Grego: soter), os mesmos títulos honoríficos usados pelos reis da dinastia ptolemaica.

Ele foi descrito como um homem que seguia os princípios da honestidade e trato justo e foi reconhecido por ser exacto e fiel à sua palavra nos tratados e alianças que fez. Diodoro disse que a opinião geral era de que ele tinha sido o mais amado de todos os líderes lusitanos.

Viriato era, segundo a teoria avançada por Schulten, oriundo dos altos Montes Hermínios, actual Serra da Estrela, embora nenhum autor da antiguidade o tenha mencionado.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre

Sem comentários:

Enviar um comentário