POR TERRAS DE VIRIATO
O prazo para as inscrições
do 52º Encontro da Associação Autocaravanista de Portugal - CPA (ver em Por terras de Viriato)
termina no próximo sábado, dia 15 de
março.
Este Encontro é organizado no fim-de-semana em que se
realiza a Assembleia Geral do CPA (ver AQUI) e destina-se exclusivamente a sócios desta
associação, não obstante ser do conhecimento geral que aos eventos programados
pelo CPA têm acesso autocaravanistas não sócios, exceto, como é o caso do 52º
Encontro, quando organizados simultaneamente com uma Assembleia Geral. Podem
participar neste 52º Encontro, como tem vindo a ser norma e embora possam não
ser sócios, os acompanhantes de associados que se façam deslocar na mesma
autocaravana.
VIRIATO
“Enquanto ele comandava
ele foi mais amado
do que alguma vez
alguém foi antes dele.”
Diodoro
da Sicília
Pouco se conhece sobre a vida de Viriato. Não se sabe nada
da sua data de nascimento nem o local exacto onde nasceu e a única referência à
localização da sua tribo nativa foi feita pelo historiador grego Diodoro da Sicília [carece de fontes] que
afirma que ele era das tribos Lusitanas que habitavam do lado do oceano.
Viriato pertencia à classe dos guerreiros, a ocupação da
elíte, a minoria governante. Ele era conhecido entre os romanos como dux do exercito
Lusitano, como adsertor (protector) da Hispânia, ou
como imperator,
provavelmente da confederação das tribos Lusitanas e Celtiberas.
Outros estudos indicam que a teoria de que Viriato era um
pastor não é a mais correcta. Segundo Pastor Muñoz, Viriato seria um
aristocrata proprietário de cabeças de gado. Tito
Lívio descreve-o como um pastor que se tornou caçador e depois
soldado, dessa forma teria seguido o percurso da maioria dos jovens guerreiros,
a iuventos, que se dedicavam a fazer incursões para capturar gado, à caça
e à guerra. Na tradição romana os antepassados mais ilustres eram
pastores, e Viriato é comparado àquele que teria sido o pastor mais ilustre que
se tornou no rei de Roma, Rómulo. A
ideologia do rei-pastor, o pastor que se tornou
rei, está presente na tradição de várias culturas para além da grega e da
romana. A metáfora do rei- pastor de Homero era
frequentemente usada para dar ênfase às funções e deveres de um rei. Havia
quem pensasse que Viriato tinha uma origem obscura no entanto Diodoro da Sicília também diz que Viriato
"demonstrou ser um príncipe".
Os Lusitanos homenageavam Viriato com os títulos de Benfeitor,
(Grego:
evergetes), e Salvador, (Grego:
soter), os mesmos títulos honoríficos usados pelos reis da dinastia ptolemaica.
Ele foi descrito como um homem que seguia os princípios da
honestidade e trato justo e foi reconhecido por ser exacto e fiel à sua palavra
nos tratados e alianças que fez. Diodoro disse que a opinião geral era de
que ele tinha sido o mais amado de todos os líderes lusitanos.
Viriato era, segundo a teoria avançada por Schulten,
oriundo dos altos Montes Hermínios, actual Serra
da Estrela, embora nenhum autor da antiguidade o tenha mencionado.
Fonte: Wikipédia – A
enciclopédia livre
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