“Compreender
o que se passa no mundo, num país, numa aldeia, numa família, numa pessoa, ou
simplificando, para compreender os inter-relacionamentos da sociedade humana, é
necessário, mesmo imprescindível, conhecer os acontecimentos do passado e
interpretá-los à luz da época em que ocorreram com o conhecimento global do
presente.
Ter esse
conhecimento (ou qualquer outro) é ter poder. O poder de poder tomar as
melhores decisões nos momentos apropriados.”
Em
“Compreender Portugal (I)” (ver AQUI) encontra-se
explicitadas as razões da divulgação deste tema. Todos os textos e vídeos
anteriores sobre "Compreender Portugal" podem ser acedidos AQUI.
Aos
autocaravanistas sugiro que visitem muitos dos locais históricos referidos nos
vídeos.
Transferência da Corte para o Brasil
Antes das campanhas do Rossilhão e da Catalunha, a
Espanha abandonara a aliança com Portugal, fazendo causa comum com o inimigo da
véspera – a França de Napoleão. Resultou daí a invasão de 1801, em que a
Inglaterra de nada serviu a Portugal.
Enquanto o Corpo de Observação
da Gironda penetrava em Portugal debaixo do pretexto da protecção, o tratado de Fontainebleau entretanto
assinado entre a França e a Espanha, retalhava Portugal em três principados. O
plano de Napoleão era o de aprisionar a família real portuguesa, sucedendo ao Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom João VI),
o que veio a suceder a Fernando VII de Espanha e a Carlos IV de Espanha em Baiona -
forçar uma abdicação. Teria Portugal um Bonaparte no
trono e, paralelamente, a Inglaterra apossar-se-ia das colónias do império ultramarino português, sobretudo a colônia do Brasil
A transferência da corte portuguesa para o Brasil foi
o episódio da história de Portugal e da história do Brasil em que a família real portuguesa, a sua corte de nobres e mais servos e demais empregados domésticos (tais como valetes) se
radicaram no Brasil, entre 1808 e 1820. Tendo a leva inicial chegado a mais ou menos quinze mil
pessoas. Posteriormente, após 1822, alguns destes
voltaram a Portugal. .
Fonte: Wikipédia – A enciclopédia
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