Marialva
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Autocaravanismo
Encontro
Autocaravanas PYC na Mêda - 2013
Foto Reportagem
Encontro das Autocaravanas PYC na Mêda (Portugal) entre os
dias 25 e 29 de Abril de 2013 com deslocações a Marialva e Longroiva.
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Mêda é uma cidade portuguesa, com cerca de 2 100 habitantes na sua malha urbana,
pertencente ao Distrito
da Guarda, região
Centro e sub-região da Beira Interior Norte, o Concelho possui uma área total
de 285,91 km² e 5 202 habitantes em 2011.
O
município de Mêda fazia parte da antiga região Beira Alta. Agora a Mêda faz parte da Região Centro de Portugal. Caracteriza-se por se localizar
numa zona de transição entre as regiões naturais do Alto Douro e do Planalto
Beirão.
O município da Mêda está subdividido em 16 freguesias: Aveloso, Barreira, Casteição, Coriscada, Fontelonga, Longroiva, Marialva, Mêda, Outeiro de Gatos, Pai Penela, Poço do Canto, Prova, Rabaçal, Ranhados e Vale
flor.
História
A
povoação recebeu foral de D.
Manuel I (1495-1521) em 1 de Junho de 1519. A vila foi elevada a cidade em 9 de
Dezembro de 2004.
Sobre
a história das Terras de Mêda
Pinturas
rupestres e outros achados mostram que a região terá sido povoada a partir de
finais do Paleolítico, havendo vestígios dolménicos em
Aveloso, Longroiva, Prova e Ranhados, sendo o documento pré-histórico mais
importante a estátua-menir de Longroiva, confirmando a ancestralidade das
Terras de Mêda. Dos povos da época castreja que viveram nas imediações desta
vila salientam-se os Aravos, na zona de Marialva, os Longobritas, em Longroiva,
e os Meidubrigenses, na Meda.
Os Romanos foram aqueles que mais exerceram aqui o fenómeno de
aculturação. As calçadas, as pontes, as placas tumulares, os marcos milenários,
as moedas, as aras votivas, as villae e os vicus e as civitas por eles
construídas testemunham bem o seu esforço de nos romanizar, testemunhos da
ligação com Roma, especialmente nas épocas dos césares Trajano e Hadriano.
Seguiram-se
os povos «Bárbaros», os Suevos e Visigodos. Os Árabes, também aqui se fixaram
até 1065, data em que Fernando
Magno, Rei de Leão e
Castela, conquistou a região. A actual vila de Mêda desenvolveu-se com a
reconquista cristã do território e o estabelecimento, nos começos do séc. XII,
de um eremitério beneditino situado no local da igreja Matriz, perto do Morro
do Castelo.
Durante a
Idade Média, a Meda era um povoado de dimensão reduzida, contrastando com as
vilas vizinhas que hoje integram este concelho: Marialva, Ranhados, Longroiva e
Casteição. Esta vila era um cenóbio beneditino, situado no sopé de um morro
granítico que assinalava a presença cristã e o direito ao celeiro. Na
reconquista cristã das Terras de Mêda, protagonizada por Fernando Magno em
1063, foram preciosos auxiliares os castelos do concelho da Mêda. Os
pelourinhos e forais velhos e quinhentistas simbolizam a autonomia municipal e
testemunham as alterações administrativas, o rei D. Manuel I outorgou o foral à
vila de Mêda em 1519.
O
concelho na sua actual configuração tem cerca de 154 anos, foi reconstruído
após a reforma do liberalismo. A criação do município é, assim, anterior ao
séc. XVI. Constituído inicialmente por uma única freguesia, o concelho foi
beneficiado por decretos sucessivos que nele integraram as freguesias actuais,
sendo as mais populosas Mêda, Barreira, Rabaçal, Marialva, Coriscada e Aveloso.
Todavia, já em 1872, Meda apresentava-se como cabeça de Câmara, com efeitos
administrativos, fiscais, judiciais e eclesiásticos, e a sua posição sai
reforçada com a decisão judicial de Barjona de Freitas.
Até aí,
várias alterações decorreram: Os concelhos do Aveloso, Casteição, Longroiva e
Ranhados foram extintos por Decreto de 6 de Novembro de 1836. Marialva apenas
foi extinto em 1852. A freguesia da Prova, que pertencia em 1855 ao concelho de
Penedono, ficou a pertencer ao de Mêda em 1872. A Mêda restaurou a sua comarca
(poder judicial) em 12 de Novembro de 1875; a partir de então, e até 1951, o
dia 12 de Novembro foi feriado municipal. Actualmente, o feriado municipal da
Mêda ocorre em 11 de Novembro (dia de S. Martinho) desde 1974, tendo em atenção
a importância de que se reveste a vinicultura para todo o concelho.
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