Gallivare - Lapónia
Europa
A Grande Viagem
Suécia
Foto Reportagem
Fotos obtidas no mês de Julho e Agosto de 2002 num percurso
turístico que abrangeu a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a
Finlândia, a Noruega, a França, a Espanha e Portugal.
Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla
“F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.
**********
SUÉCIA
Suécia (em sueco: Sverige), oficialmente Reino da Suécia (em
sueco: Konungariket Sverige),
é um país
nórdico,
localizado na Península Escandinava na Europa
Setentrional. A
Suécia divide fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste, além de estar
ligada à Dinamarca através da Ponte
do Øresund, no
sul.
Com
450 295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e possui uma
população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes. A Suécia tem uma baixa densidade populacional, com cerca de 21 habitantes por quilômetro
quadrado, mas
com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85%
da população vive em áreas urbanas. A capital e maior cidade da Suécia é Estocolmo (com uma população de
1,3 milhões na área urbana e de 2 milhões na área metropolitana),
centro do poder político e econômico do país. A Suécia é membro
fundador da ONU, da União Europeia desde 1 de janeiro de 1995, e da OCDE.
A
Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo e é uma economia altamente
desenvolvida e diversificada. O país ocupa o quarto lugar do mundo no Índice de democracia, depois da Islândia, da Dinamarca e da Noruega, segundo a prestigiada revista inglesa "The Economist". O país ainda é
considerado um dos mais socialmente
justos da atualidade, apresentando um dos mais baixos níveis de desigualdade de renda do mundo . Isso se reflete no fato da Suécia
estar, desde que a ONU começou a calcular o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de seus membros na década de 1980, entre os mais bem colocados países
do mundo de acordo com o indicador.
A
Suécia emergiu como um país independente e unificado durante
a Idade Média. No século XVII o país expandiu seus territórios para
formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios
conquistados fora da Península Escandinava foram perdidos durante os
séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida
foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada em tempos de
paz e de neutralidade em tempo de guerra.
História
Descobertas
arqueológicas comprovam que a área hoje compreendida como Suécia já era povoada
durante a Idade da Pedra, quando o gelo resultante da
última glaciação recuou. Aparentemente, os
primeiros habitantes eram povos caçadores e coletores que viviam da pesca no Mar Báltico.
Algumas
evidências apontam que o sul da Suécia era densamente povoado durante a Idade do Bronze, pois foram encontradas ruínas
de grandes comunidades comerciais.
Durante
os séculos IX e X, a cultura viking prosperou na Suécia, com o
comércio. A invasão dirigiu-se em primeiro lugar para o oriente, na direção dos Estados
Bálticos, Rússia e do Mar Negro.
Em 1389, os três estados escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca) estavam unidos sob um único
monarca. A União de Kalmar começou como uma união pessoal,
não política e quando, no século
XV, se tentou centralizar o poder no rei dinamarquês, a Suécia resistiu
chegando mesmo a uma rebelião armada. A Suécia separou-se em 1523, quando Gustav Eriksson Vasa, conhecido mais tarde por Gustavo
I da Suécia restabeleceu a separação da Coroa Sueca da união.
No
século XVII viu-se a Suécia tornar-se uma das principais potências europeias,
devido ao sucesso da participação na Guerra
dos 30 anos,
iniciada pelo Rei Gustavus Adolphus. Esta posição iria
desmoronar-se no século XVIII,
quando a Rússia conquistou os reinos da Europa
do norte na Grande Guerra do Norte e, finalmente, quando em 1809 houve a separação da parte
oriental da Suécia, criando-se assim a Finlândia, como um grão-ducado russo.
História recente
A
história recente sueca tem sido pacífica, pois a última guerra foi a Campanha Contra a Noruega (1814), que estabeleceu uma união dominada pela Suécia. Esta união
dissolveu-se pacificamente em 1905, apesar de ameaças de guerra. A Suécia foi um país neutro durante
a Primeira e a Segunda Guerra Mundial(com uma pequena exceção, a Guerra de Inverno). Continuou a não se posicionar
durante a Guerra Fria e hoje não faz parte de nenhuma aliança
militar embora tenha participado de treinos militares da OTAN.
O
estouro da bolha
imobiliária causada pela oferta excessiva de crédito, combinados com uma
recessão internacional e uma mudança das políticas de antidesemprego às de
políticas anti-inflacionárias resultaram em uma crise fiscal no início dos anos 1990. O PIB da Suécia diminuiu cerca de 5%.
Em 1992, houve uma desvalorização da moeda.
A
resposta do governo foi cortar gastos e instituir uma série de reformas para
melhorar a competitividade da Suécia, entre elas a redução
do Estado de bem-estar social e a privatização dos serviços e bens públicos.
Grande parte do poder político promoveu a adesão à União Europeia e um referendo aprovou a adesão à UE, com 52%
de votos favoráveis, em 13 de novembro de 1994. A Suécia aderiu à União Europeia em 1 de janeiro de 1995.
A
Suécia continua a ser um país não-alinhado militarmente, ainda que participe de
alguns exercícios militares conjuntos com a OTAN e alguns outros países, além
de uma ampla cooperação com outros países europeus na área da tecnologia de defesa e da indústria de
defesa. As empresas suecas exportam armas que foram usadas pelos militares dos
Estados Unidos no Iraque.7 A Suécia também tem uma longa
história de participação em operações militares internacionais, incluindo, mais
recentemente, o Afeganistão, onde tropas suecas estão sob
comando da OTAN, e nas operações de paz patrocinadas pela UE no protetorado da ONU no Kosovo, Bósnia e Herzegovina e Chipre. A Suécia teve a presidência da União Europeia entre 1 de julho a 31 de dezembro de 2009.
Geografia
Apesar
da sua latitude setentrional, grande parte da
Suécia beneficia de um clima temperado, principalmente devido à influência
da corrente
do Golfo. No
sul da Suécia, árvores de folha larga são prolíficas, e
no norte são os pinheiros e os vidoeiros que dominam a paisagem. Nas
montanhas do norte da Suécia, predomina um clima subártico. A norte do Círculo Polar Ártico, o Sol nunca se põe durante o verão, e
no inverno a noite não tem fim.
A
leste da Suécia, estendem-se o mar Báltico e o golfo de Bótnia, o que dá ao país uma longa
linha de costa e contribui para suavizar ainda mais o clima. A oeste ergue-se a
cadeia montanhosa da Escandinávia, que separa a Suécia da Noruega.
A
parte sul do país é em boa parte ocupada pela agricultura, com as florestas cobrindo uma
percentagem maior do terreno à medida que se avança para o norte. A densidade
populacional também é mais elevada no sul da Suécia, com centros no vale do
lago Mälaren e na região de Öresund. Gotland e Öland são as duas maiores ilhas da
Suécia. A Suécia é geralmente plana a sul e leste, e o seu ponto mais alto é o
monte Kebnekaise, no município de Kiruna (2117 m de altitude).
Clima
A
maior parte da Suécia tem um clima temperado, apesar de sua latitude norte, com quatro estações distintas e temperaturas amenas
durante todo o ano. O país pode ser dividido em três tipos de clima; a parte
mais ao sul tem um clima oceânico, a parte central tem um clima continental Húmido e a parte norte tem um clima
sub-ártico. No
entanto, a Suécia é muito mais quente e seca do que outros lugares situados em
uma latitude similar, e até mesmo um pouco mais ao sul, principalmente devido à Corrente do Golfo. Por exemplo, a Suécia central e
meridional tem invernos muito mais quentes do que muitas
partes da Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos.Por causa de sua alta latitude,
a duração do dia varia muito. No norte do Círculo Polar Ártico, o sol nunca se põe em parte de cada verão e ele nunca nasce em parte de
cada inverno. Na capital, Estocolmo, o dia dura mais de 18 horas no
final de junho, mas apenas cerca de seis horas no final de dezembro. A Suécia
recebe entre 1.100 a 1.900 horas de sol por ano.
As temperaturas variam de norte a sul. As partes
sul e central do país tem verões quentes e invernos frios, com temperaturas
médias elevadas de 20 a 25 °C e baixas de 12 a 15 °C no verão e temperatura média de -4 a
2 °C no inverno,15 enquanto a parte norte do país
tem verões mais curtos e frios e invernos mais longos, mais frios e com neve, com temperaturas que, muitas vezes abaixo de zero de setembro a
maio. Ocasionais ondas de calor podem ocorrer algumas vezes por
ano e temperaturas acima de 30 °C ocorrem em vários dias durante o Verão,
por vezes mesmo no norte. A temperatura mais alta já registrada na Suécia foi
de 38 °C em Malilla em 1947, enquanto a temperatura
mais baixa já registrada foi de -52,6 °C em Vuoggatjålme em 1966.
Em
média, a maior parte da Suécia recebe entre 500 e 800 mm (20 e 31) de precipitação por ano, tornando-se
consideravelmente mais seca do que a média global. A parte sudoeste do país
recebe mais precipitação, entre 1000 e 1200 mm e algumas zonas de montanha
no norte do país estão estimadas para receber até 2.000 mm. A neve ocorre principalmente entre
dezembro e março no sul da Suécia, de novembro até abril no centro da Suécia e
de outubro a maio no norte da Suécia. Apesar do norte, sul e centro da Suécia
tenderem a ser praticamente livres de neve em alguns invernos.
Demografia
Em
2008 a população total estimada da Suécia era de 9 234 209
habitantes. A população superou
os 9 milhões de habitantes pela primeira vez aproximadamente em 12 de agosto de
2004 de acordo com o Instituto Nacional de Estatística da Suécia. A densidade populacional é de apenas 20,6 habitantes por
km² e é substancialmente mais elevada no sul e que no norte. Cerca de 85% da
população vive em áreas urbanas. A capital Estocolmo tem uma população de
aproximadamente 800 000 (com 1,3 milhões na área urbana e 2 milhões na área
metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades são Gotemburgo e Malmö.
Além
dos suecos, os finlandeses são a maior das minorias da Suécia,
principalmente próximo à fronteira com a Finlândia. Outra importante minoria
são os lapões, também chamados sami.
O sueco é desde julho de 2009 a língua oficial da Suécia, sendo falado pela
maioria da população.
As línguas sami, finlandesa,iídiche, romani e meänkieli são ofÍciais em algumas regiões.
Religião
Até
1 de janeiro de 2000 a Igreja foi parte do Estado na Suécia, por isso, até essa
data todos os suecos eram considerados membros da igreja luterana oficial. Em
2012, cerca de 67,5% da população religiosa do país, oficialmente, ainda
pertencia a Igreja
Luterana Sueca , uma igreja
protestante com adaptações suecas. Cerca de 16% da população sueca é religiosa,
apesar da religião ser absolutamente livre e de haver ensino sobre religião
(todas) nas escolas.
Os católicos representam cerca de 1,9% e os cristãos evangélicos pentecostais, cerca de 1%. Outras religiões
(islamismo, judaísmo, igreja ortodoxa e outras), somadas, dão cerca de
11%. A Suécia ocupa o primeiro lugar no ranking dos países com maior número de
pessoas ateias, com mais de 84%.
O santo padroeiro da Suécia é o lendário rei Santo Érico, comemorado em 18 de maio.
Idiomas
A
língua oficial da Suécia é o sueco, uma língua germânica setentrional relacionada e muito semelhante
ao dinamarquês e ao norueguês, mas diferente destes na pronúncia e na ortografia. Os noruegueses têm pouca dificuldade em
compreender os suecos e os dinamarqueses também podem compreendê-los, com
dificuldade um pouco maior do que a dos noruegueses. Os dialetos falados na Escânia, a maior parte do sul do país,
são influenciados pelo dinamarquês porque a região, tradicionalmente, era uma
parte da Dinamarca e, hoje, é situada perto desse
país. Os sueco-finlandeses são a maior minoria linguística da Suécia,
compreendendo cerca de cinco por cento da população do país,29 sendo o finlandês reconhecido como uma língua
minoritária.
Além
do finlandês, quatro outras línguas minoritárias também são reconhecidas: meänkieli, sami, romani e iídiche. O sueco tornou-se a língua
oficial da Suécia em 1 de julho de2009, quando uma nova lei sobre linguagem foi implementada. A questão do sueco ser declarado o
idioma oficial tem sido levantada há vários anos e o parlamento votou o assunto em 2005, mas a proposta por pouco não foi aprovada.
Em
graus variados, dependendo, em grande parte, da frequência de interação com o inglês, a maioria dos suecos, especialmente os nascidos após a Segunda Guerra Mundial, compreendem e falam o inglês, devido às ligações de comércio, à popularidade das viagens ao
exterior, à forte influência anglo-estadunidense, à tradição da legendagem ao invés da dublagem dos programas de televisão e filmes estrangeiros e à semelhança
relativa das duas línguas, a qual torna o aprendizado do inglês mais fácil. O
inglês tornou-se uma disciplina obrigatória para alunos do ensino
secundário que estudavam ciências
naturais em 1849 e tem sido uma matéria
obrigatória para todos os estudantes suecos desde1940.
Política
A
Suécia é uma monarquia constitucional, onde o rei Carlos
XVI Gustavo é o chefe de Estado, porém com poderes limitados a
funções oficiais e cerimoniais. A Economist Intelligence Unit,
embora reconhecendo que a democracia é algo complexo de ser medido,
classificou a Suécia no primeiro lugar do Índice de Democracia, entre 167 países. O
principal órgão legislativo da nação é o Riksdag (Parlamento da Suécia), com 349 membros que escolhem o primeiro-ministro do país. As eleições legislativas são
realizadas a cada quatro anos, no terceiro domingo de setembro.
Constitucionalmente, o Riksdag (Parlamento) detém a autoridade suprema na
Suécia moderna. O Riksdag é responsável pela escolha do
primeiro-ministro, que depois designa o governo (ministros). O poder legislativo é exercido apenas pelo Riksdag. O poder executivo é exercido pelo governo,
enquanto o judiciário é independente. A Suécia não tem controle de constitucionalidade. Atos dos decretos do
parlamento e do governo podem ser inaplicáveis a todos os níveis se forem
manifestamente contra a lei constitucional. No entanto, devido às restrições a
esta forma de controle de constitucionalidade e de um judiciário fraco, teve
poucas consequências práticas.
Carlos
XVI Gustavo da Suécia, o Rei da Suécia e chefe de Estado cerimonial.
O Partido Operário Social-Democrata da Suécia tem desempenhado um papel de
liderança política desde 1917, depois dos reformistas confirmarem a sua força e dos revolucionários abandonarem o partido. Após 1932, os gabinetes foram dominados pelos social-democratas. Apenas
quatro eleições gerais (1976, 1979, 1991 e 2006) deram cadeiras suficientes no
Parlamento ao bloco de centro-direita para formar um governo. No entanto, o fraco desempenho
econômico desde o início da década de 1970 e, especialmente, na crise no
início dos anos 1990, forçaram a Suécia a reformar
seu sistema
político para se tornar mais parecido com o de outros países europeus. Na eleição geral de 2006 o Partido Moderado, aliado ao Partido do Centro, Partido Popular e aos Democratas Cristãos, com uma plataforma política comum, ganhou a maioria dos
votos. Juntos, eles formaram um governo de maioria, sob a liderança do líder do
Partido Moderado, Fredrik Reinfeldt. A eleição em setembro 2010 viu a primeira penetração dos Democratas da Suécia no Riksdag. Nesta eleição os Moderados
ganharam pelo menos 10 assentos, mas os outros partidos no bloco conservador
recuaram, como também aconteceu com os social-democratas, perdendo 17 cadeiras.
Tanto o Bloco Conservador e do Bloco Socialista recusaram-se a formar uma coalizão, incluindo os Democratas da
Suécia.
O
comparecimento nas eleições suecas sempre foi alto em comparação com outros
países, embora tenha diminuído nas últimas décadas e atualmente esteja em torno
de 80% (80,11 em 2002 e 81,99% em 2006). Os políticos suecos gozavam de um
elevado grau de confiança dos cidadãos na década de 1960, mas, desde então,
isso tem diminuído de forma constante e o país tem um nível muito baixo de
confiança em relação aos seus vizinhos escandinavos.
Alguns
políticos suecos se tornaram conhecidos em todo o mundo, como Raoul Wallenberg, Folke Bernadotte, o ex-Secretário Geral das Nações Unidas Dag
Hammarskjöld, o
ex-primeiro-ministro Olof Palme, o ex-primeiro-ministro e
ministro das Relações ExterioresCarl Bildt, ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas Jan Eliasson, e o ex-inspetor do Iraque da Agência Internacional de Energia Atômica Hans Blix.
Economia
A
Suécia é uma economia mista orientada para a exportação com um sistema de distribuição
moderno, excelente comunicação interna e externa e uma força de
trabalho qualificada. Hidrelétricas, madeira e minério
de ferro constituem a base de recursos de uma economia fortemente orientada
para o comércio
exterior. O
setor de engenharia da Suécia responde por 50% da produção e das exportações.
As indústrias de telecomunicações, automobilística e farmacêuticas também são
de grande importância para a economia do país. A agricultura representa 2% do PIB e do emprego.
Em
termos de estrutura, a economia sueca é caracterizada por uma grande indústria transformadora intensiva em conhecimento e
orientada para a exportação, um crescente, mas relativamente pequeno, setor
de serviços de negócios, e, pelas normas
internacionais, um grande setor de serviço público. Grandes organizações, tanto
em manufatura quanto em serviços, dominam a economia
da Suécia.
As
20 maiores (por volume de negócios em 2007) empresas registradas na Suécia são
a Volvo, Ericsson, Vattenfall, Skanska, Sony Ericsson Mobile
Communications AB, Svenska Cellulosa Aktiebolaget, Electrolux, IKEA, Volvo
Personvagnar, TeliaSonera, Sandvik, Scania, ICA, Hennes & Mauritz, Nordea, Preem, Atlas Copco, Securitas, Nordstjernan e SKF.37 A indústria sueca está, na sua
esmagadora maioria, sob controle privado, ao contrário de outros países ocidentais industrializados, como a Áustria e a Itália, onde as empresas públicas
têm
tradicionalmente maior importância.
Cerca
de 4,5 milhões de habitantes do país estão trabalhando, dos quais cerca de um
terço possui ensino superior. O PIB por hora trabalhada é o
9º mais alto do mundo, sendo de 31 dólares em 2006, comparado aos 22 de dólares na Espanha e 35 dólares nos Estados Unidos. O PIB por hora trabalhada tem um
crescimento de 2½ por cento ao ano para a economia como um todo e o crescimento
da produtividade do comércio é de 2%. Segundo
a OCDE, a desregulamentação, a globalização e o crescimento do setor de tecnologia foram os condutores de produtividade. A Suécia é líder mundial em pensões
privatizadas e os problemas de fundos de pensões são relativamente pequenos em
comparação com os de outros países da Europa Ocidental.
Um
típico trabalhador sueco recebe 40% de sua renda após os descontos feitos pelos impostos. A carga
tributária, que
teve um pequeno declínio total, 51,1% do PIB em 2007, ainda é quase o dobro
da dos Estados Unidos ou da Irlanda. A quota de empregos financiados através dos montantes de imposto de renda respondem por um terço da força
de trabalho sueca, uma proporção bastante maior que na maioria dos outros
países. Globalmente, o crescimento econômico tem ocorrido desde as reformas
no início dos anos 1990, especialmente no setor industrial.
O Fórum Econômico Mundial classificou a Suécia como a 4ª
economia mais competitiva do mundo no Índice de Competitividade
Global de
2009-2010. No Índice de
Competitividade Global de 2010-2011, a Suécia subiu duas posições e ocupa agora
o segundo lugar no mundo. O país
é classificado em 6º lugar no Anuário de Competitividade IMD de 2009, alta
pontuação em termos de eficiência do setor privado.43 Segundo o livro, "The
Flight of the Creative Class", pelo economista estadunidense, Professor Richard Florida, da Universidade de Toronto, a Suécia é classificada como tendo a melhor da criatividade na Europa para os negócios e está prevista
para se tornar um "ímã" talentos para a maioria dos trabalhadores
mais significativos do mundo. O livro elaborou um índice para medir o tipo de
criatividade que alega ser mais útil ao talento nos negócios, tecnologia e tolerância.
A
Suécia mantém a sua própria moeda, a coroa sueca (SEK), resultado da rejeição dos
suecos ao euro em um referendo. O Riksbank sueco (banco central) - fundado em 1668, o que o torna o mais antigo banco central do mundo - está
concentrado na estabilidade de preços com uma meta de inflação de 2%. De acordo com a Economic Survey of Sweden 2007 pela OCDE, a inflação média na Suécia foi uma das mais baixas entre os
países europeus desde meados da década de 1990, principalmente por causa da
desregulamentação e utilização rápida da globalização.
Os
fluxos de comércio são maiores com a Alemanha, Estados Unidos, Noruega, Reino Unido, Dinamarca e Finlândia.
Infraestrutura
Ciência e
tecnologia
Sendo
um país
industrial avançado, a pesquisa e desenvolvimento desempenha um papel fundamental
para o crescimento econômico, bem como para a sociedade em geral.
Ao
todo, os setores privado e público na Suécia investem cerca de 4%
do PIB à pesquisa e desenvolvimento
(P&D) por ano, o que torna a Suécia um dos países que mais investem em
P&D em termos de percentagem do PIB. O padrão de pesquisa sueco é alto e o
país é líder mundial em diversos campos. A Suécia lidera a Europa em estatísticas comparativas em
termos de investimentos em pesquisa como em percentagem do PIB, bem como no
número de trabalhos e publicações científicas per capita.
No
século XVIII a revolução científica da Suécia decolou. Anteriormente,
o progresso técnico vinha principalmente da Europa
continental. Em
1739, a Academia Real das Ciências da Suécia foi fundada, com pessoas como Carolus Linnaeus e Anders Celsius como membros iniciais. A partir
da década de 1870, foram criadas empresas de
engenharia a um nível incomparável e engenheiros tornaram-se heróis da época.
Muitas das empresas fundadas pelos pioneiros ainda permanecem como grandes marcas internacionais. Gustaf Dalén fundou a AGA e recebeu o Prêmio Nobel por sua válvula solar. Alfred Nobel inventou a dinamite e instituiu o Prêmio Nobel. Lars Magnus Ericsson começou a empresa que leva o seu
nome, a Ericsson, sendo ainda uma das maiores
empresas de telecomunicações do mundo. Jonas Wenström foi um dos pioneiros em corrente
alternada e é, juntamente com o inventor sérvio Nikola Tesla creditado como um dos inventores
do sistema
trifásico.
A
indústria da engenharia tradicional ainda é a principal fonte das invenções suecas, mas as indústrias
farmacêutica, eletrônica e outras de alta tecnologia estão ganhando terreno. A Tetra Pak foi uma invenção para armazenar
alimentos líquidos, inventado por Erik Wallenberg. O Losec, um medicamento para úlcera, foi a droga mais vendida do
mundo na década de 1990 e foi desenvolvida pela AstraZeneca. Mais recentemente Håkan Lans inventou o Sistema de Identificação Automática, um padrão mundial para o transporte
naval e para a aviação
civil. Uma
grande parte da economia sueca é hoje baseada na exportação de invenções técnicas e muitas
das grandes multinacionais da Suécia têm suas origens na
engenhosidade dos inventores suecos.
Os
inventores suecos detinham um total de 33 523 patentes nos Estados Unidos em 2007, de acordo com o United States Patent and
Trademark Office. Como uma nação, apenas outros dez países detêm mais patentes do
que a Suécia.
Transporte e energia
O
mercado de energia da Suécia é em grande parte
privatizado. Em 2006, com uma produção total de electricidade de 139 TWh, a eletricidade produzida em hidrelétricas respondiam por 61 TWh (44%)
e a energia nuclear por 65 TWh (47%). Ao mesmo
tempo, o uso dos biocombustíveis, turfa, etc, produziram 13 TWh (9%) de energia elétrica, enquanto a energia eólica produziu 1 TWh (1%). A
Suécia é um importador líquido de eletricidade por uma margem de 6 TWh. A biomassa é usada principalmente para
produzir calor para calefação e processos industriais.
Ao
mesmo tempo, a Suécia propôs o banimento de automóveis movidos a gasolina e outros combustíveis fósseis, até 2025
A crise do petróleo de 1973 fortaleceu o compromisso da
Suécia em reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados. Desde então, a
eletricidade foi gerada principalmente a partir de hidrelétricas e energia nuclear. No entanto, o uso da energia
nuclear tem sido limitado. Entre outras fatores, o acidente da usina nuclear Three Mile Island nos Estados Unidos levou o parlamento sueco a proibir novas usinas
nucleares. Em março de 2005, uma sondagem mostrou que 83% da população apoiava a manutenção
ou o aumento de energia nuclear. Os
políticos fizeram anúncios do Programa de Independência do Petróleo na Suécia,
a diminuição do uso da energia nuclear e investimentos multi-bilionários emenergias
renováveis e eficiência energética. O país,
durante muitos anos, prosseguiu com uma estratégia de impostos indiretos, como
instrumento de política ambiental, incluindo impostos sobre a energia em geral
e sobre o dióxido
de carbono em particular.
A
Suécia tem 162 707 km de estradas pavimentadas e 1 428 km de vias expressas. Auto-estradas atravessam a Suécia, a Dinamarca
e sobre a Ponte
de Öresund para Estocolmo, Gotemburgo, Uppsala e Uddevalla. O sistema de auto-estradas
ainda está em construção e uma nova auto-estrada de Uppsala até Gävle foi concluída em 17 de outubro de 2007. A Suécia tinha o sentido de circulação do lado esquerdo do tráfego (Vänstertrafik em sueco) desde cerca de 1736 e continuou a fazê-lo até ao século XX. Os eleitores rejeitaram a
circulação pela direita em 1955, mas, depois da legislação aprovada em 1963
pelo Riksdag, a mudança
ocorreu em 1967, evento conhecido na Suécia como Dagen H.
O
mercado do transporte ferroviário é privatizado, mas enquanto há muitas
empresas privadas, muitas operadoras ainda são do Estado ou dos municípios. Os
operadores incluem a SJ, Veolia Transport, Grupo Connex, Green Cargo,
Tågkompaniet, Inlandsbanan e várias empresas regionais. A maioria das estradas de ferro são de propriedade e operadas
pela Banverket.
Os
maiores aeroportos incluem o Aeroporto de Estocolmo-Arlanda (17,91 milhões de passageiros em
2007), 40 km ao norte de Estocolmo, o Aeroporto de Gotemburgo-Landvetter(4,3 milhões de passageiros em
2006) e o Aeroporto de Estocolmo-Skavsta (2,0 milhões de passageiros). A
Suécia abriga os maiores portos privados da Escandinávia, o Porto de Göteborg AB (Gotemburgo) e o Porto Copenhague Malmö AB.
Educação
Crianças
de 1-5 anos de idade têm lugar garantido em uma creche pública (em sueco: förskola ou, coloquialmente, dagis). Entre as idades de 6 e
16, as crianças frequentam a escola obrigatória. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), os alunos suecos de 15
anos de idade têm pontuação próxima da média da OCDE. Depois de
completar o 9º ano, cerca de 90% dos alunos continuam os estudos em um ensino
secundário (ginásio) de três anos de duração, o que
pode levar a um trabalho de qualificação ou a elegibilidade de entrada para a universidade. O sistema escolar é em grande
parte financiado pelos impostos.
O
governo sueco trata escolas
públicas e privadas igualmente, através
da introdução da verificação do ensino em 1992 como um dos primeiros países do
mundo, depois dos Países Baixos. Qualquer pessoa pode
estabelecer uma escola sem fins lucrativos e o município deve pagar às novas
escolas a mesma quantidade das escolas municipais. A merenda escolar é gratuita
para todos os alunos na Suécia e normalmente inclui um ou dois tipos diferentes
de pratos quentes, uma refeição vegetariana, buffet de saladas, frutas, leite, pão e água.
Existem
várias universidades e faculdades na Suécia, das quais as mais
antigas e maiores se situam em Uppsala, Lund, Gotemburgo e Estocolmo. Apenas alguns países, como Canadá, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul têm níveis mais elevados de
diplomados no ensino superior. Juntamente com vários outros países
europeus, o governo também subsidia mensalidades de estudantes internacionais
buscando um diploma em instituições suecas, embora uma recente lei aprovada no Parlamento sueco vá limitar essa subvenção aos
estudantes dos países do Espaço Econômico Europeu e da Suíça.
Cultura
A
Suécia tem muitos autores de reconhecimento mundial, incluindo August Strindberg, Astrid Lindgren e os Prêmio Nobel Selma Lagerlöf e Harry Martinson. No total, sete Prêmios Nobel de Literatura foram dados a suecos. Os
artistas mais conhecidos do país são pintores como Carl Larsson e Anders Zorn, e os escultores Tobias Sergel e Carl Milles.
A
cultura sueca do século XX é notável pelos trabalhos pioneiros de Mauritz Stiller e Victor
Sjöström nos primórdios do cinema. No período entre as décadas de 1920 e 1980, o cineasta Ingmar Bergman e as atrizes Greta Garbo e Ingrid Bergman tornaram-se pessoas
internacionalmente notáveis dentro do cinema. Mais recentemente, os filmes de Lukas Moodysson e Lasse Hallström têm recebido reconhecimento
internacional.
Ao
longo dos anos 1960 e 1970, a Suécia foi vista como um país líder internacional
no que hoje é conhecido como a "revolução
sexual",
sendo a igualdade entre gêneros particularmente promovida.56 Atualmente, o número de pessoas
solteiras no país é um dos mais altos do mundo. O primeiro filme sueco I Am Curious (Yellow) (1967) refletiu uma visão liberal da sexualidade, incluindo cenas de sexo que
chamaram a atenção internacional e introduziram o conceito do "pecado
sueco".
A
Suécia tornou-se também muito liberal em relação à homossexualidade, como se reflete na aceitação
popular de filmes como Amigas de Colégio, sobre duas jovens lésbicas na pequena cidade sueca de Åmål.
Desde 1 de maio de 2009, a Suécia revogou suas leis de "parceria
registrada", substituindo-as pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo. A Suécia também
oferece parcerias domésticas tanto para pessoas do mesmo sexo
quanto para casais do sexo oposto. A coabitação (sammanboende) por
casais de todas as idades, inclusive adolescentes, bem como casais de idosos, é generalizada. Recentemente, a Suécia está experimentando um
"baby boom".
Música
A
cultura da Suécia do século XX destaca-se pelos trabalhos de atores como Greta Garbo, Ingrid Bergman, Dolph Lundgren e Anita Ekberg e Alexander
Skarsgård.
A literatura da Suécia é também vibrante e
ativa, sendo a Suécia o terceiro país com maior número de vencedores de Prêmio Nobel na literatura. O teatro sueco tem um dos maiores nomes da dramaturgia, de todos
os tempos, August Strindberg.
Os ABBA foi uma das primeiras bandas de música pop da Suécia que foi conhecida
internacionalmente, e ainda está entre as bandas mais proeminentes do mundo, com cerca de 370 milhões
de discos vendidos, se tornando a segunda maior banda do mundo e o grupo que
fez mais sucesso nos anos 1970 .
Com o ABBA, a Suécia entrou em uma nova era, em que a música pop sueca ganhou
destaque internacional.
O heavy metal é um género musical que se
tornou muito popular durante a década de 1980 e 1990, destacando-se o
sub-gênero death metal. As
principais bandas são Hammerfall, Ghost (banda), Opeth, In Flames, Dark Tranquillity, Evergrey, Soilwork, At The Gates, Meshuggah, Amon Amarth, Candlemass, Bathory e Arch Enemy.
No
pop destacam-se Marie Fredriksson e Per Gessle (do Roxette) e Carola. No jazz vocal o grande nome é a cantora Monica Zetterlund.
Esporte
A
Suécia já sediou os Jogos Olímpicos de Verão de 1912, em Estocolmo; e as provas de hipismo dos Jogos Olímpicos de Verão de 1956, realizados em Melbourne, Austrália.
Nos Jogos Olímpicos de Verão, até 2008 a Suécia conquistou 469 medalhas (139 de ouro),
principalmente nas lutas, no atletismo, no hipismo, tiro e canoagem. Já nos Jogos de Inverno, até
2010 conquistou 135 medalhas (51 de ouro), principalmente no esqui cross-country e na patinação de velocidade.
O
atletismo vem tendo a popularidade aumentada devido aos sucessos recentes nos
últimos anos de atletas como Carolina Klüft, Stefan Holm, Christian Olsson, Patrik Sjöberg, Johan Wissman e Kajsa Bergqvist. A Suécia também vem apresentando bons resultados na natação, com atletas como Arne Borg, Gunnar Larsson, Anders Holmertz, Stefan Nystrand e Therese Alshammar.
A
Suécia tem tradição no futebol. No masculino, a Suécia sediou a Copa do Mundo FIFA de 1958, onde obteve sua melhor colocação até o momento: o
vice-campeonato mundial. E no feminino, sediou a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 1995; sua melhor colocação foi o
vice-campeonato mundial em 2003
Outro
esporte de tradição na Suécia é o tênis. A Suécia já teve 2 tenistas
número 1 do mundo: Björn Borg e Stefan Edberg . Além disso, a Suécia já
conquistou 7 vezes a Copa
Davis: em 1975,
1984, 1985, 1987, 1994, 1997 e 1998.
Destacam-se
ainda os futebolistas Henrik Larsson e Zlatan
Ibrahimović, a
esquiadora Anja Paerson, a golfista Annika
Sörenstam e o halterofilista Magnus Samuelsson.
Sem comentários:
Enviar um comentário