quinta-feira, 19 de setembro de 2013

QUE É FEITO DO CAN?



QUE É FEITO DO CAN?


Em 31 de Dezembro de 2007, no Fórum do CPA, era anunciada a criação do “CAN – Clube Autocaravanista do Norte” com base em informação retirada d’AQUI

DESAPARECEU, quase 6 anos depois, O CAN, cuja criação foi polémica entre os autocaravanistas, nomeadamente por constar dos respectivos Estatutos, no âmbito dos direitos e deveres dos sócios, terem (os sócios) de requerer a Carta Campista Nacional e o Carnet Camping International, documentos com custos já incluídos no valor da quota anual.

Que se saiba (pedindo já e antecipadamente desculpa por um eventual erro) a mais relevante actividade que o CAN concretizou nestes 6 anos de existência (?) teve lugar no Kartódromo de Braga a 30 de Abril de 2009 com a realização de um Encontro Autocaravanista com a presença de 120 autocaravanas, segundo o “Correio do Minho

Não há que responsabilizar nem o Presidente da Direcção, nem mesmo a Direção do CAN pelo desaparecimento desta associação. Se responsabilidades há, têm que ser assumidas por todos os associados, pois que mesmo havendo homens que se distinguem de entre outros, por si só, isolados, não conseguem produzir as alterações que podem justificar a continuidade de uma associação.

Contudo, e este é o cerne do assunto, que pode não ter a ver especificamente com o CAN, há que refletir, antes de agir, para que se não caia, no futuro, em procedimentos idênticos que não contribuirão para a dinamização do autocaravanismo. Teremos, nestes últimos anos, exemplos de associações que foram criadas apenas para a satisfação pessoal do ego dos respetivos fundadores? Ou, ainda mais grave, para satisfação de interesses económicos de alguns?

Quando se decide avançar para a criação de uma associação é imprescindível que se questione da necessidade e oportunidade da existência da mesma. É também importante que os fundadores analisem se têm disponibilidade e capacidade para liderarem, acompanharem e sustentarem essa nova associação.

Criar uma associação que depois não tem continuidade ou tem uma actividade residual, torna o associativismo mais pobre e descredibiliza o movimento em que se inserir.


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