domingo, 1 de setembro de 2013

Autocaravanismo - Encontro do CAB nas Minas do Lousal - 2009

Minas do Lousal

Autocaravanismo

Encontro do CAB nas Minas do Lousal - 2009
Foto Reportagem

Encontro do CAB (Circulo de Autocaravanistas da Blogo-Esfera) nas Minas do Lousal (Lousal - Grandola - Portugal) entre 8 e 10 de Maio de 2009.

As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.

Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.

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A Mina do Lousal (ou Louzal) e a respectiva aldeia mineira correspondem a um antigo couto mineiro explorado desde o final do século XIX. Localiza-se na freguesia de Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, concelho de Grândola, distrito de Setúbal, Portugal.

A mina tinha ligação, desde 1915, ao designado Ramal do Sado, actual Linha do Sul.

Geologia

A mina de pirites fica situada no extremo noroeste da Faixa Piritosa Ibérica da designada Zona Sul Portuguesa, onde se situam igualmente as minas de Canal Caveira, Aljustrel, Neves Corvo e São Domingos e que se prolonga em Espanha para além das minas de Rio tinto.

História

Embora a região tenha sido povoada desde a Idade do Cobre, como atestam os monumentos megalíticos e o Castelo Velho do Lousal, é no final do século XIX que se inicia a moderna exploração da mina.

Durante a década de 1940 a aquisição das "Mines et Industrie" e da "Minas da Caveira" por Antoine Velge, presidente da SAPEC de Setúbal, empresa de fabricação de adubos químicos, conduz ao incremento dos trabalhos mineiros.

É durante os anos 1950, sob a direcção de Frédéric Velge e Günter Strauss que esta mina de pirite se vai tornar numa das mais modernas de Portugal.

Com a crise da produção industrial de enxofre, devido à retirada gratuita do enxofre nas plataformas de petróleo, nos anos oitenta, as minas da faixa piritosa vão sucessivamente encerrando. Em 1988, foi encerrada a extracção no Lousal.

Com o encerramento da mina a aldeia entra em decadência até que, no início dos anos noventa, a Câmara Municipal de Grândola e a Fundação Frédéric Velge iniciam um programa de revitalização do Lousal (RELOUSAL). O programa tem por base a criação de uma nova espacialização territorial assente no turismo cultural, com reforço da identidade mineira, destacando-se o Museu Mineiro do Lousal e o Centro Ciência Viva do Lousal.




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